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Polaroid planeja voltar ao mercado - agora como varejista

Companhia fechou parceria com Fotobar e quer abrir pelo menos 10 lojas neste ano nos Estados Unidos

Loja Polaroid: clientes poderão revelar suas fotos tiradas por celular (Divulgação)

Loja Polaroid: clientes poderão revelar suas fotos tiradas por celular (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h35.

São Paulo – A Polaroid planeja voltar a brilhar no mercado neste ano, mas em um novo campo de atuação: o varejo. Conhecida por suas famosas câmeras fotográficas que revelavam fotos instantaneamente, a companhia fechou uma parceria com a Fotobar para abrir pelo menos dez estúdios fotográficos nos Estados Unidos em 2013.

A primeira unidade deve ser inaugurada em fevereiro em Delray Beach, na Flórida. Nela, os clientes poderão descarregar suas fotos tiradas pelo celular e editá-las antes de imprimir e colocar em uma moldura.  Segundo Scott W. Hardy, presidente e CEO da Polaroid, o novo negócio reforça a estratégia da empresa: a de não ser apenas uma companhia de tirar fotos. 

“Queremos compartilhar os momentos mais preciosos e memoráveis da vida das pessoas. A parceria entre a Polaroid e a Fotobar representa uma expressão moderna dos nossos valores. Estamos muito entusiasmados com a abertura das lojas e com as oportunidades que ela vai criar para milhões de consumidores”, disse o executivo em comunicado. 

Além de conseguir editar suas fotos, os clientes vão poder- por meio da plataforma dos estúdios -compartilhar suas fotos em redes sociais.“Atualmente cerca de 1,5 bilhão de fotos são tiradas todos os dias no mundo com celulares. Mas muitas delas não saem dos aparelhos de telefones. Queremos transformar essas imagens em algo tangível, criativo e permanente”, afirmou Warren Struhl, fundador e CEO da Fotobar, em nota. 

Além do estado da Flórida, Nova York, Las Vegas e Boston devem inaugurar os próximos estúdios Polaroid Fotobar neste ano.

Há mais de sete décadas atuando no mercado, a Polaroid vem derrapando no mercado e luta para se manter de pé há mais de dez anos. Em 2001, a companhia chegou a pedir concordata nos Estados Unidos, pois não tinha condição, na época, de honrar suas dívidas.

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