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Plano de R$ 91 bilhões para ferrovias mira duopólio ALL-Vale

Leilão por direitos de operar até 10.000 quilômetros de novas ferrovias pode ter participação da Triunfo e da JSL, que demonstraram interesse em participar do certame

Trem da ALL: junto com a Vale, a companhia controla 84 por cento da malha ferroviária do país (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 20h15.

A expansão da malha ferroviária no País, avaliada em R$ 91 bilhões, tem em sua mira o duopólio da América Latina Logística SA e da Vale SA, ao garantir retornos atrativos para que outras empresas invistam em operação de trens e transporte de cargas.

A operadora de rodovias TPI-Triunfo Participações e Investimentos SA e o grupo de logística JSL SA já demonstraram interesse em participar do leilão de abril para os direitos de operação de até 10.000 quilômetros de novas ferrovias, que devem atrair R$ 91 bilhões em investimentos na maior expansão da malha no País desde a década de 30.

Neste ano, a presidente Dilma Rousseff pretende licitar concessões para portos, aeroportos e estradas, em uma tentativa de estimular a economia, resolver os problemas de infraestrutura de uma década sem investimentos e reduzir os gargalos que dificultam as exportações. O governo operava os 28.000 quilômetros de ferrovias do País até privatizar as linhas em 2007. Agora, a ALL e a Vale controlam 84 por cento da malha.

“Olhando para o Brasil, esse setor tem muito espaço para crescer”, disse Roger Oey, analista da BES Securities no Brasil, em entrevista por telefone de São Paulo. “Se tiver qualquer incerteza, o governo vai tentar diminuir isso para que o projeto seja bem sucedido, especialmente no início.”

“Se o governo garante um mínimo de volume, acho que o risco é minimizado”, disse Fernando Simões, presidente da JSL, maior empresa de logística do Brasil em valor de mercado, em entrevista por telefone em 7 de janeiro de Mogi das Cruzes. A Vale e a ALL não retornaram os pedidos de comentários por e-mail e telefone. A Triunfo não quis comentar.

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A expansão da malha ferroviária no País, avaliada em R$ 91 bilhões, tem em sua mira o duopólio da América Latina Logística SA e da Vale SA, ao garantir retornos atrativos para que outras empresas invistam em operação de trens e transporte de cargas.

A operadora de rodovias TPI-Triunfo Participações e Investimentos SA e o grupo de logística JSL SA já demonstraram interesse em participar do leilão de abril para os direitos de operação de até 10.000 quilômetros de novas ferrovias, que devem atrair R$ 91 bilhões em investimentos na maior expansão da malha no País desde a década de 30.

Neste ano, a presidente Dilma Rousseff pretende licitar concessões para portos, aeroportos e estradas, em uma tentativa de estimular a economia, resolver os problemas de infraestrutura de uma década sem investimentos e reduzir os gargalos que dificultam as exportações. O governo operava os 28.000 quilômetros de ferrovias do País até privatizar as linhas em 2007. Agora, a ALL e a Vale controlam 84 por cento da malha.

“Olhando para o Brasil, esse setor tem muito espaço para crescer”, disse Roger Oey, analista da BES Securities no Brasil, em entrevista por telefone de São Paulo. “Se tiver qualquer incerteza, o governo vai tentar diminuir isso para que o projeto seja bem sucedido, especialmente no início.”

“Se o governo garante um mínimo de volume, acho que o risco é minimizado”, disse Fernando Simões, presidente da JSL, maior empresa de logística do Brasil em valor de mercado, em entrevista por telefone em 7 de janeiro de Mogi das Cruzes. A Vale e a ALL não retornaram os pedidos de comentários por e-mail e telefone. A Triunfo não quis comentar.

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