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PetroRio tem interesse em avaliar ativos da Petrobras

A estatal anunciou recentemente um plano ambicioso de desinvestimentos para o biênio 2015 e 2016

Logo da Petrobras: estatal anunciou recentemente um plano ambicioso de desinvestimentos para o biênio 2015 e 2016 (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 14h43.

Rio de Janeiro - A PetroRio (ex-HRT) tem interesse em avaliar ativos que podem ser colocados à venda pela Petrobras , afirmou nesta sexta-feira o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Guilherme Marques.

A estatal anunciou recentemente um plano ambicioso de desinvestimentos para o biênio 2015 e 2016, de cerca de 13 bilhões de dólares.

Marques destacou que a empresa busca aquisições de campos maduros em produção.

"A gente precisa ver qual o interesse da Petrobras, eu acredito que em algum momento a Petrobras vai se ver em uma situação de colocar ativos em produção à venda", disse Marques em teleconferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre da PetroRio.

O apetite permanece apesar de recentes compras anunciadas pela companhia.

Marques aguarda ainda para este ano a aprovação de órgãos reguladores para a compra dos 40 por cento restantes de Polvo, da Maersk, e de 80 por cento dos campos de Bijupirá e Salema, da anglo-holandesa Shell, ambos na Bacia de Campos.

No caso de Polvo, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já negou duas vezes a finalização da compra e a PetroRio está apresentando novas informações.

"Ela negou em função de um desequilíbrio econômico financeiro na análise do projeto", explicou o executivo, que destacou estar trabalhando junto a sua sócia para a solução da questão.

Segundo o executivo, entre janeiro e março de 2015, a produção total do campo de Polvo atingiu 842.343 barris, com eficiência operacional média de 98,8 por cento.

"Será bom se vier, mas não é uma aquisição que a gente vai brigar."

Investimentos em Polvo

Marques reiterou à Reuters que a perfuração de dois poços que estava prevista para este ano, no campo de Polvo, foi adiada para 2016, por conta dos preços baixos do petróleo e pela busca por menores investimentos.

Para 2015, estão apenas mantidas três intervenções em poços já perfurados, com o objetivo de otimizar os seus desempenhos.

No início do próximo trimestre, a empresa prevê ter uma ideia mais clara de datas e dos investimentos que serão necessários. Marques explicou que a empresa não prevê necessidade de recorrer ao mercado neste ano.

No primeiro trimestre, a PetroRio registrou Ebitda ajustado negativo de 14 milhões de reais, impactada pela decisão de não efetuar nenhuma venda de óleo ao longo do trimestre.

A companhia realizou uma venda em abril, de cerca de 623 mil barris de petróleo, ao preço estimado de 48,3 dólares por barril, descontando ajustes de logística e qualidade do produto, com geração de receita de cerca de 92 milhões de reais.

Segundo Marques, a empresa tem como estratégia de redução de custos estocar petróleo em um navio flutuante, afretado com a BW Offshore, com capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris, para a realização de carregamentos mais volumosos.

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Rio de Janeiro - A PetroRio (ex-HRT) tem interesse em avaliar ativos que podem ser colocados à venda pela Petrobras , afirmou nesta sexta-feira o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Guilherme Marques.

A estatal anunciou recentemente um plano ambicioso de desinvestimentos para o biênio 2015 e 2016, de cerca de 13 bilhões de dólares.

Marques destacou que a empresa busca aquisições de campos maduros em produção.

"A gente precisa ver qual o interesse da Petrobras, eu acredito que em algum momento a Petrobras vai se ver em uma situação de colocar ativos em produção à venda", disse Marques em teleconferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre da PetroRio.

O apetite permanece apesar de recentes compras anunciadas pela companhia.

Marques aguarda ainda para este ano a aprovação de órgãos reguladores para a compra dos 40 por cento restantes de Polvo, da Maersk, e de 80 por cento dos campos de Bijupirá e Salema, da anglo-holandesa Shell, ambos na Bacia de Campos.

No caso de Polvo, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já negou duas vezes a finalização da compra e a PetroRio está apresentando novas informações.

"Ela negou em função de um desequilíbrio econômico financeiro na análise do projeto", explicou o executivo, que destacou estar trabalhando junto a sua sócia para a solução da questão.

Segundo o executivo, entre janeiro e março de 2015, a produção total do campo de Polvo atingiu 842.343 barris, com eficiência operacional média de 98,8 por cento.

"Será bom se vier, mas não é uma aquisição que a gente vai brigar."

Investimentos em Polvo

Marques reiterou à Reuters que a perfuração de dois poços que estava prevista para este ano, no campo de Polvo, foi adiada para 2016, por conta dos preços baixos do petróleo e pela busca por menores investimentos.

Para 2015, estão apenas mantidas três intervenções em poços já perfurados, com o objetivo de otimizar os seus desempenhos.

No início do próximo trimestre, a empresa prevê ter uma ideia mais clara de datas e dos investimentos que serão necessários. Marques explicou que a empresa não prevê necessidade de recorrer ao mercado neste ano.

No primeiro trimestre, a PetroRio registrou Ebitda ajustado negativo de 14 milhões de reais, impactada pela decisão de não efetuar nenhuma venda de óleo ao longo do trimestre.

A companhia realizou uma venda em abril, de cerca de 623 mil barris de petróleo, ao preço estimado de 48,3 dólares por barril, descontando ajustes de logística e qualidade do produto, com geração de receita de cerca de 92 milhões de reais.

Segundo Marques, a empresa tem como estratégia de redução de custos estocar petróleo em um navio flutuante, afretado com a BW Offshore, com capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris, para a realização de carregamentos mais volumosos.

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