Exame Logo

Petronas desiste de participação em Tubarão Martelo

Petrolifera da Malásia se nega a conversar com Eike após demissão de ex-presidente e ex-diretor jurídico

Petronas Towers, na Malásia: empresa iria investir 750 milhões na OGX (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 09h02.

São Paulo - A Petronas desistiu da aquisição de 40% de participação em Tubarão Martelo, campo de petróleo que é hoje o principal ativo da OGX . A notícia está na edição de hoje do jornal Valor Econômico. Com isso, a companhia petrolífera perde um negócio que poderia lhe render cerca de 750 milhões de dólares.

O acordo em negociação previa uma injeção inicial de 250 milhões de dólares por parte da companhia malaia. Posteriormente, outros 500 milhões seria investidos quando o campo entrasse em operação - o que estava previsto para acontecer em novembro.

Entretanto, o Valor afirma que a demissão de Luiz Eduardo Carneiro e José Faveret atrapalhou as conversações. Respectivamente, presidente-executivo e diretor jurídico da OGX, eles estavam fazendo o meio de campo entre a empresa e a Petronas - que, com a saída dos dois, desistiu da aquisição.

"Os executivos da Petronas não aceitam negociar diretamente com Eike. O empresário tem tentado inclusive falar com o primeiro ministro da Malásia, mas sem sucesso", afirma o Valor.

A OGX está no centro de uma crise que pode resultar num pedido de recuperação judicial a ser feito até o fim dessa semana. Com dívidas de cerca de 4 bilhões de dólares, a companhia tem lutado para se manter em operação.

Ontem, foram divulgados os planos de recuperação da empresa rejeitados por seus credores.

Veja também

São Paulo - A Petronas desistiu da aquisição de 40% de participação em Tubarão Martelo, campo de petróleo que é hoje o principal ativo da OGX . A notícia está na edição de hoje do jornal Valor Econômico. Com isso, a companhia petrolífera perde um negócio que poderia lhe render cerca de 750 milhões de dólares.

O acordo em negociação previa uma injeção inicial de 250 milhões de dólares por parte da companhia malaia. Posteriormente, outros 500 milhões seria investidos quando o campo entrasse em operação - o que estava previsto para acontecer em novembro.

Entretanto, o Valor afirma que a demissão de Luiz Eduardo Carneiro e José Faveret atrapalhou as conversações. Respectivamente, presidente-executivo e diretor jurídico da OGX, eles estavam fazendo o meio de campo entre a empresa e a Petronas - que, com a saída dos dois, desistiu da aquisição.

"Os executivos da Petronas não aceitam negociar diretamente com Eike. O empresário tem tentado inclusive falar com o primeiro ministro da Malásia, mas sem sucesso", afirma o Valor.

A OGX está no centro de uma crise que pode resultar num pedido de recuperação judicial a ser feito até o fim dessa semana. Com dívidas de cerca de 4 bilhões de dólares, a companhia tem lutado para se manter em operação.

Ontem, foram divulgados os planos de recuperação da empresa rejeitados por seus credores.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFusões e AquisiçõesGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)PetróleoPetronas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame