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Petroleiros de Campos começam greve nesta sexta-feira

Trabalhadores de 42 das 46 plataformas da Bacia de Campos aprovaram paralisação que deve durar até sábado


	Operador da Petrobras na Bacia de Campos: operários protestam por questões envolvendo o pagamento de horas extras
 (Rich Press/Bloomberg)

Operador da Petrobras na Bacia de Campos: operários protestam por questões envolvendo o pagamento de horas extras (Rich Press/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 20h46.

São Paulo - Petroleiros devem iniciar uma greve de 48 horas nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, a principal área produtora de petróleo do Brasil, a partir da 0h desta sexta-feira, contra questões envolvendo o pagamento de horas extras.

Trabalhadores de 42 das 46 plataformas da Bacia de Campos aprovaram a paralisação, que deve durar até sábado. Nas duas últimas mobilizações, no fim de julho e início de agosto, os petroleiros ligados à Petrobras cruzaram os braços por 24 horas, com impacto mínimo na produção da estatal.

"É a terceira greve por uma reivindicação específica de horas extras", disse um assessor de imprensa do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense nesta quinta-feira à Reuters.

A Bacia de Campos responde por cerca de 80 por cento da produção do Brasil. Nas últimas greves, a Petrobras conseguiu contornar a paralisação dos trabalhadores com as chamadas "equipes de contingência", e a produção praticamente não foi afetada.

Desta vez, no entanto, a greve foi aprovada com a recomendação para que os grevistas voltem para terra. Ou seja, o trabalhador que aderir ao movimento vai ter que pedir ao seu superior para deixar a plataforma, o que pode gerar impasse e problemas de logísticas, segundo o sindicato.

A categoria protesta contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato.

Desde que se iniciaram os protestos, já houve um encontro dos trabalhadores com a Petrobras para discutir o assunto, sem que se chegasse a uma solução.

A greve ocorre em meio a uma mobilização nacional nesta sexta-feira de outras categorias de trabalhadores, organizada pelas principais centrais sindicais do país, com reivindicações diversas. (Por Roberto Samora; Edição de Raquel Stenzel)

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