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Petrobras pode vender refinaria no Japão se receber boa oferta

A empresa petroleira pode vender toda a refinaria, e não apenas uma participação, conforme planejado anteriormente

Informação é do presidente da estatal, José Sergio Gabrielli (Eduardo Monteiro/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 10h59.

Tóquio - A Petrobras pode vender sua refinaria no sul do Japão, a Nansei Sekiyu KK, se receber uma boa proposta, disse nesta segunda-feira o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.

Segundo ele, a empresa poderia vender toda a refinaria, e não apenas uma participação, conforme planejado anteriormente.

A Petrobras apenas completou a compra da refinaria com capacidade de 100 mil barris ao dia há um ano, mas estava considerando vender parte da unidade dentro de seu plano de desinvestimento de 13,6 bilhões de dólares, para focar recursos no desenvolvimento das promissoras reservas do pré-sal.

"Nós podemos vender nossa participação... mas não temos uma decisão ainda", disse Gabrielli, em uma conferência de imprensa em Tóquio.

Poderia levar cerca de 2 anos e meio para a Petrobras decidir vender a participação na refinaria.

Isso porque o grupo de possíveis interessados em uma refinaria pequena seria reduzido, especialmente no Japão, onde a demanda por combustíveis está minguando com o envelhecimento da população e o aumento da eficiência energética, segundo fontes da indústria e analistas.

Companhias japonesas não estariam interessadas na refinaria, que pode processar somente petróleo mais caro de alta qualidade, segundo o consultor independente Osamu Fujisawa.

"Se existem compradores, eles seriam uma companhia estrangeira da Ásia, da China, Taiwan ou Coreia do Sul", disse Fujiwawa, acrescentando que a refinaria tem boa estrutura exportadora, com capacidade para atracar grandes petroleiros (VLCC).

Antes de a Petrobras ter considerado vender a refinaria, ela havia planejado atualizar os equipamentos, visando aproveitar a crescente demanda da China por combustíveis.

A Petrobras também tinha considerado usar o local como um polo de armazenagem para suas futuras exportações de petróleo para a Ásia. A companhia planeja dobrar suas vendas para a China, para cerca de 400 mil barris dia em 2020.

A estatal está em conversações com algumas companhias em busca de um parceiro para sua refinaria, informou na semana passada Osvaldo Kawakami, gerente geral da Petrobras no Japão.


Gabrielli, ao ser questionado durante a visita a Tóquio se estaria disposto a vender toda a participação da Petrobras na refinaria, acrescentou: "Se tivermos uma boa oferta, sim".

A Petrobras comprou 87,5 por cento da Nansei Sekiyu em 2008 por cerca de 5,5 bilhões de ienes (71 milhões de dólares) do grupo Exxon Mobil e em outubro de 2010 adquiriu da Sumitomo o restante.

A Nansei Sekiyu é a única refinaria das ilhas de Okinawa, no extremo sul do Japão.

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Tóquio - A Petrobras pode vender sua refinaria no sul do Japão, a Nansei Sekiyu KK, se receber uma boa proposta, disse nesta segunda-feira o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.

Segundo ele, a empresa poderia vender toda a refinaria, e não apenas uma participação, conforme planejado anteriormente.

A Petrobras apenas completou a compra da refinaria com capacidade de 100 mil barris ao dia há um ano, mas estava considerando vender parte da unidade dentro de seu plano de desinvestimento de 13,6 bilhões de dólares, para focar recursos no desenvolvimento das promissoras reservas do pré-sal.

"Nós podemos vender nossa participação... mas não temos uma decisão ainda", disse Gabrielli, em uma conferência de imprensa em Tóquio.

Poderia levar cerca de 2 anos e meio para a Petrobras decidir vender a participação na refinaria.

Isso porque o grupo de possíveis interessados em uma refinaria pequena seria reduzido, especialmente no Japão, onde a demanda por combustíveis está minguando com o envelhecimento da população e o aumento da eficiência energética, segundo fontes da indústria e analistas.

Companhias japonesas não estariam interessadas na refinaria, que pode processar somente petróleo mais caro de alta qualidade, segundo o consultor independente Osamu Fujisawa.

"Se existem compradores, eles seriam uma companhia estrangeira da Ásia, da China, Taiwan ou Coreia do Sul", disse Fujiwawa, acrescentando que a refinaria tem boa estrutura exportadora, com capacidade para atracar grandes petroleiros (VLCC).

Antes de a Petrobras ter considerado vender a refinaria, ela havia planejado atualizar os equipamentos, visando aproveitar a crescente demanda da China por combustíveis.

A Petrobras também tinha considerado usar o local como um polo de armazenagem para suas futuras exportações de petróleo para a Ásia. A companhia planeja dobrar suas vendas para a China, para cerca de 400 mil barris dia em 2020.

A estatal está em conversações com algumas companhias em busca de um parceiro para sua refinaria, informou na semana passada Osvaldo Kawakami, gerente geral da Petrobras no Japão.


Gabrielli, ao ser questionado durante a visita a Tóquio se estaria disposto a vender toda a participação da Petrobras na refinaria, acrescentou: "Se tivermos uma boa oferta, sim".

A Petrobras comprou 87,5 por cento da Nansei Sekiyu em 2008 por cerca de 5,5 bilhões de ienes (71 milhões de dólares) do grupo Exxon Mobil e em outubro de 2010 adquiriu da Sumitomo o restante.

A Nansei Sekiyu é a única refinaria das ilhas de Okinawa, no extremo sul do Japão.

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