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Petrobras importará mais gasolina apesar de mix de etanol

Compras externas devem aumentar, em média, para 110 mil barris ao dia, em média, ante 90 mil barris ao dia no ano passado

Petrobras: aumento no consumo de gasolina ocorreu devido à maior frota de carros bicombustível no país e aos preços mais competitivos, afirmou a estatal (DIVULGAÇÃO PETROBRAS / GERALDO FALCÃO)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 17h35.

Rio de Janeiro - Mesmo com aumento da mistura de etanol na gasolina, de 20 para 25 por cento a partir de maio, a Petrobras prevê um aumento na importação de gasolina de 22 por cento este ano na comparação com 2012 para atender a crescente demanda no mercado interno, de acordo com a empresa.

A expectativa para este ano é que as compras externas de gasolina somem 110 mil barris ao dia, em média. Em 2012, a importação de gasolina chegou a 90 mil barris ao dia, um volume historicamente alto, que acabou afetando os resultados da companhia juntamente com a alta nas compras externas de diesel.

Por conta do crescimento nas compras externas de derivados, vendidos com preços defasados no mercado interno ante o valor internacional, a área de Abastecimento contabilizou em um prejuízo de 22,9 bilhões de reais em 2012.

"É preciso contabilizar o crescimento do mercado este ano", disse o diretor de Abastecimento da empresa, José Cosenza, em conferência nesta terça-feira para explicar os resultados.

Segundo a Petrobras, enquanto a produção de derivados cresceu no ano passado 5 por cento, a demanda avançou acima desse patamar e atingiu 7 por cento.

A gasolina ancorou essa expansão de venda de derivados em 2012, com mais 17 por cento.

A estatal informou que o forte consumo de gasolina se deu por conta do aumento da frota de carros bicombustível no país e pelos preços mais competitivos do combustível frente ao álcool na maior parte do país.


O aumento na importação da gasolina tem relação com o fato de as refinarias da estatal estarem no limite de operação para a produção desse combustível, associado a um consumo com crescimento na casa de dois dígitos.

Na média de 2012, a empresa ampliou a carga refinada em 82 mil barris, um ganho de 4 por cento ante 2011.

As unidades de processamento bateram recorde de utilização ao atingirem 96 por cento na média do ano.

A previsão da diretoria de Abastecimento da empresa é manter a importação de diesel este ano em 190 mil barris de petróleo ao dia, em média.

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A expectativa para este ano é que as compras externas de gasolina somem 110 mil barris ao dia, em média. Em 2012, a importação de gasolina chegou a 90 mil barris ao dia, um volume historicamente alto, que acabou afetando os resultados da companhia juntamente com a alta nas compras externas de diesel.

Por conta do crescimento nas compras externas de derivados, vendidos com preços defasados no mercado interno ante o valor internacional, a área de Abastecimento contabilizou em um prejuízo de 22,9 bilhões de reais em 2012.

"É preciso contabilizar o crescimento do mercado este ano", disse o diretor de Abastecimento da empresa, José Cosenza, em conferência nesta terça-feira para explicar os resultados.

Segundo a Petrobras, enquanto a produção de derivados cresceu no ano passado 5 por cento, a demanda avançou acima desse patamar e atingiu 7 por cento.

A gasolina ancorou essa expansão de venda de derivados em 2012, com mais 17 por cento.

A estatal informou que o forte consumo de gasolina se deu por conta do aumento da frota de carros bicombustível no país e pelos preços mais competitivos do combustível frente ao álcool na maior parte do país.


O aumento na importação da gasolina tem relação com o fato de as refinarias da estatal estarem no limite de operação para a produção desse combustível, associado a um consumo com crescimento na casa de dois dígitos.

Na média de 2012, a empresa ampliou a carga refinada em 82 mil barris, um ganho de 4 por cento ante 2011.

As unidades de processamento bateram recorde de utilização ao atingirem 96 por cento na média do ano.

A previsão da diretoria de Abastecimento da empresa é manter a importação de diesel este ano em 190 mil barris de petróleo ao dia, em média.

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