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Petrobras deve ter paridade em preços para vender ativos

Segundo gerente, a paridade dos preços do diesel e da gasolina no Brasil em relação a valores do exterior é essencial para venda de ativos de distribuição


	Preços de gasolina, álcool e diesel vistos na placa de um posto de combustível da Petrobras
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Preços de gasolina, álcool e diesel vistos na placa de um posto de combustível da Petrobras (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 18h15.

Rio de Janeiro - A paridade dos preços do diesel e da gasolina no mercado doméstico em relação aos valores praticados no exterior é essencial para que a Petrobras encontre compradores ou parceiros para o seu sistema de distribuição, afirmou nesta quinta-feira o gerente de Planejamento de Redes Logísticas da petroleira estatal, Eric Futino, durante evento.

O executivo afirmou que a petroleira está trabalhando para implementar a paridade, conforme já disse a cúpula da companhia. Por diversos anos a companhia amargou prejuízos bilionários por subsidiar os valores de combustíveis no país para manter a demanda pelos derivados e segurar a inflação.

"O investidor quer segurança de regras, não quer importar um preço tal e ser forçado a vender aqui por um preço menor", afirmou o executivo, ao participar de seminário da Apimec.

Em meio a um escândalo de corrupção, a Petrobras sofre com dificuldades financeiras e implementou um plano de desinvestimentos bilionário.

Futino evitou comentar sobre ativos que podem estar à venda, destacando que é um segredo "guardado a sete chaves".

Segundo o executivo, o atual cenário de preços de combustíveis tem permitido durante este ano que outras companhias importem derivados de petróleo para vender no país, o que quase não aconteceu entre 2011 e 2013.

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