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Petrobras desafia aumento da dívida com investimento recorde

A companhia já é a mais endividada do mundo entre as grandes produtoras de petróleo

Petrobras: as ações ordinárias da empresa caíram nesta terça-feira para o menor patamar desde 2005  (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 07h51.

São Paulo - Os gastos recordes da Petróleo Brasileiro SA e a deterioração de seus níveis de produção estão aumentando receios entre investidores de que o endividamento da estatal esteja se aproximando de níveis insustentáveis.

A companhia já é a mais endividada do mundo entre as grandes produtoras de petróleo.

A relação dívida líquida/Ebitda da Petrobras saltou para 2,8 vezes no quarto trimestre, ultrapassando o limite fixado internamente, com o volume recorde de investimentos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Ao informar um aumento de 16 por cento nos investimentos este ano, a presidente da Petrobras, Maria das Gracas Foster, lembrou aos investidores ontem do papel que a companhia desempenha na economia brasileira.

A maior produtora de petróleo em águas profundas trabalha com duas prioridades: extrair petróleo da camada do pré-sal e manter o endividamento baixo o suficiente para não perder o grau de investimento.

A Petrobras também paga mais pelo petróleo e diesel importados do que é autorizada a cobrar no Brasil, dentro dos esforços do governo de conter a inflação.

“Eles gastaram grandes quantias para elevar a produção, mas em algum momento isso vai se refletir nos números”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar cerca de R$ 1 bilhão em ações, incluindo as da Petrobras, na Mirae Asset Global Investments. “Isso está testando a paciência de todo o mundo.”

As ações ordinárias caíram ontem para o menor patamar desde 2005 depois que a companhia anunciou o pagamento diferenciado de dividendos entre ordinárias e preferenciais.

Foi a primeira vez que a estatal anunciou dividendos diferentes por classe de ações em mais de uma década. Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras, disse que a medida vai ajudar a proteger a posição de caixa da empresa. Analistas do Itaú Unibanco disseram, em relatório, que o plano não é apoiado pelo aumento de investimentos previsto.

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São Paulo - Os gastos recordes da Petróleo Brasileiro SA e a deterioração de seus níveis de produção estão aumentando receios entre investidores de que o endividamento da estatal esteja se aproximando de níveis insustentáveis.

A companhia já é a mais endividada do mundo entre as grandes produtoras de petróleo.

A relação dívida líquida/Ebitda da Petrobras saltou para 2,8 vezes no quarto trimestre, ultrapassando o limite fixado internamente, com o volume recorde de investimentos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Ao informar um aumento de 16 por cento nos investimentos este ano, a presidente da Petrobras, Maria das Gracas Foster, lembrou aos investidores ontem do papel que a companhia desempenha na economia brasileira.

A maior produtora de petróleo em águas profundas trabalha com duas prioridades: extrair petróleo da camada do pré-sal e manter o endividamento baixo o suficiente para não perder o grau de investimento.

A Petrobras também paga mais pelo petróleo e diesel importados do que é autorizada a cobrar no Brasil, dentro dos esforços do governo de conter a inflação.

“Eles gastaram grandes quantias para elevar a produção, mas em algum momento isso vai se refletir nos números”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar cerca de R$ 1 bilhão em ações, incluindo as da Petrobras, na Mirae Asset Global Investments. “Isso está testando a paciência de todo o mundo.”

As ações ordinárias caíram ontem para o menor patamar desde 2005 depois que a companhia anunciou o pagamento diferenciado de dividendos entre ordinárias e preferenciais.

Foi a primeira vez que a estatal anunciou dividendos diferentes por classe de ações em mais de uma década. Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras, disse que a medida vai ajudar a proteger a posição de caixa da empresa. Analistas do Itaú Unibanco disseram, em relatório, que o plano não é apoiado pelo aumento de investimentos previsto.

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