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Pearson confirma fusão entre Penguin e Random House

A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books


	Símbolo da Penguin em feira do livro de Nova Délhi, Índia
 (Maral Deghati/AFP)

Símbolo da Penguin em feira do livro de Nova Délhi, Índia (Maral Deghati/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 08h50.

Londres - O grupo britânico de educação e editoração Pearson firmou acordo para unir sua divisão de livros Penguin à Random House, da alemã Bertlesmann , dando origem ao maior grupo editorial de produtos ao consumidor do mundo, deixando para trás a News Corp, de Rupert Murdoch.

A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books.

A Pearson afirmou que a joint venture será denominada Penguin Random House, sendo que a Bertlesmann ficará com 53 por cento e a Pearson, com o restante.

Nenhuma das partes poderá vender qualquer participação detida na joint venture durante três anos.

Analistas apontaram que entraves regulatórios poderiam complicar a fusão, mas, com uma participação de mercado conjunta estimada em 25 por cento nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o negócio pode seguir adiante.

Os grupos informaram que a joint venture ajudará ambos a se adaptarem às rápidas mudanças no mercado de livros, que vem sendo transformado pelo avanço dos livros digitais (ebooks) e aumento da concorrência por preços nos supermercados.

"Juntos, os dois grupos poderão dividir uma grande parte dos custos, investir mais em autores e clubes de leitura e ser mais aventureiros para testar novos modelos neste universo emocionante e de rápida evolução dos livros digitais e leitores digitais", afirmou a presidente-executiva da Pearson, Marjorie Scardino.

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