PDG vê mais lançamentos e não espera impacto de incertezas
Construtora não espera muitos entraves em relação ao seu crescimento apesar do cenário macroeconômico incerto
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 15h54.
Rio de Janeiro - A construtora e incorporadora PDG Realty não espera muitos entraves em relação ao seu crescimento apesar do cenário macroeconômico incerto em 2014, ano em que pretende retomar a geração de caixa.
A companhia divulgou na véspera um lucro líquido de 19 milhões de reais em 2014, enquanto a média das projeções dos analistas apontava para prejuízo, levando as ações da companhia a uma alta de cerca de 3 por cento nesta sexta-feira.
"Os resultados no final do ano nos deixaram bastante animados e otimistas. Em 2014, esperamos crescer em termos de lançamentos pois acreditamos que temos bons projetos para oferecer aos nossos clientes", disse o presidente da PDG, Carlos Piani, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.
Ele acrescentou que o tamanho deste crescimento dependerá das condições de mercado ao longo do ano e apesar de não descartar sua preocupação sobre o cenário macroeconômico, não acredita em um forte impacto nas operações da companhia.
"Acho que ainda é prematuro dizer que haverá uma contração maior do que esperado em função do ambiente macroeconômico. A atividade do setor de incorporação ainda não deu o sinal que o mercado de capitais está dando", afirmou Piani.
No ano passado, as ações da PDG caíram mais de 40 por cento, refletindo prejuízos consecutivos e a luta da companhia para retomar ao lucro desde que um agressivo, porém mal-sucedido, plano de expansão nos últimos anos levou a enormes derrapagens de custos e atrasos em projetos.
Desde 2012, a empresa iniciou uma série de ajustes contábeis e uma revisão dos orçamentos de obras e dos empreendimentos lançados, com o objetivo de normalizar suas operações a partir de 2015.
Geração de Caixa em 2014
Piani adicionou que 2014 será o ano em que a companhia vai consolidar sua geração de caixa operacional. Entre outubro e dezembro, o consumo de caixa totalizou 47 milhões de reais, bem inferior aos 300 milhões de reais no trimestre anterior. Mas no fechado do ano, a queima de caixa foi de 1 bilhão de reais.
"Vamos ter alguma queima de caixa no primeiro semestre com inversão do sinal no segundo semestre", acrescentou o diretor financeiro da companhia, Marco Kheirallah, adicionando que vê uma geração de caixa "expressiva" em 2015.
E este caixa será utilizado para reduzir a alavancagem. "Este é o nosso foco em 2014", disse Piani à Reuters.
A dívida líquida da PDG encerrou o trimestre em 7 bilhões de reais. Atualmente, a relação entre dívida corporativa (desconsiderando do SFH) e patrimônio é de 67 por cento.
Os executivos da companhia, no entanto, afirmaram que vão estimar o nível de alavancagem desejado pela companhia mais para o final do ano.
Rio de Janeiro - A construtora e incorporadora PDG Realty não espera muitos entraves em relação ao seu crescimento apesar do cenário macroeconômico incerto em 2014, ano em que pretende retomar a geração de caixa.
A companhia divulgou na véspera um lucro líquido de 19 milhões de reais em 2014, enquanto a média das projeções dos analistas apontava para prejuízo, levando as ações da companhia a uma alta de cerca de 3 por cento nesta sexta-feira.
"Os resultados no final do ano nos deixaram bastante animados e otimistas. Em 2014, esperamos crescer em termos de lançamentos pois acreditamos que temos bons projetos para oferecer aos nossos clientes", disse o presidente da PDG, Carlos Piani, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.
Ele acrescentou que o tamanho deste crescimento dependerá das condições de mercado ao longo do ano e apesar de não descartar sua preocupação sobre o cenário macroeconômico, não acredita em um forte impacto nas operações da companhia.
"Acho que ainda é prematuro dizer que haverá uma contração maior do que esperado em função do ambiente macroeconômico. A atividade do setor de incorporação ainda não deu o sinal que o mercado de capitais está dando", afirmou Piani.
No ano passado, as ações da PDG caíram mais de 40 por cento, refletindo prejuízos consecutivos e a luta da companhia para retomar ao lucro desde que um agressivo, porém mal-sucedido, plano de expansão nos últimos anos levou a enormes derrapagens de custos e atrasos em projetos.
Desde 2012, a empresa iniciou uma série de ajustes contábeis e uma revisão dos orçamentos de obras e dos empreendimentos lançados, com o objetivo de normalizar suas operações a partir de 2015.
Geração de Caixa em 2014
Piani adicionou que 2014 será o ano em que a companhia vai consolidar sua geração de caixa operacional. Entre outubro e dezembro, o consumo de caixa totalizou 47 milhões de reais, bem inferior aos 300 milhões de reais no trimestre anterior. Mas no fechado do ano, a queima de caixa foi de 1 bilhão de reais.
"Vamos ter alguma queima de caixa no primeiro semestre com inversão do sinal no segundo semestre", acrescentou o diretor financeiro da companhia, Marco Kheirallah, adicionando que vê uma geração de caixa "expressiva" em 2015.
E este caixa será utilizado para reduzir a alavancagem. "Este é o nosso foco em 2014", disse Piani à Reuters.
A dívida líquida da PDG encerrou o trimestre em 7 bilhões de reais. Atualmente, a relação entre dívida corporativa (desconsiderando do SFH) e patrimônio é de 67 por cento.
Os executivos da companhia, no entanto, afirmaram que vão estimar o nível de alavancagem desejado pela companhia mais para o final do ano.