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Parceria entre Telebrás e Embraer ainda depende de acertos comerciais

Estudo da Agência Espacial Brasileira (AEB) aponta Embraer como a empresa com melhores condições para integrar o projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro

Embraer é a empresa com mais experiência nesse tipo de empreitada (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 17h43.

O ministro de ciência e tecnologia Aloízio Mercadante declarou nesta segunda, dia 24, que a Embraer já teria sido definida como a empresa integradora do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) e que a empresa a ser constituída com a Telebrás para esse fim se chamará Embsat.

Segundo apurou este noticiário, contudo, o acordo final entre Telebrás e Embraer ainda não está fechado, e não há ainda o sinal verde da Defesa, que é quem manda no projeto, em última instância.

Existe, de fato, um estudo com uma recomendação da Agência Espacial Brasileira (AEB) apontando a Embraer como a empresa brasileira com melhores condições de ser a integradora do SGB, e esse estudo foi reconhecido por todas as partes envolvidas no projeto como muito sólido.

Os argumentos em favor da Embraer são irrefutáveis: de fato é a empresa com mais experiência nesse tipo de empreitada, já tem escritórios em todo o mundo e condições de viabilizar a logística dessa operação, tem relacionamento com vários dos possíveis fornecedores e é uma empresa em que o governo tem golden share. No entanto, dizem as fontes ouvidas por este noticiário, isso tudo ainda depende de questões comerciais.


Fontes próximas à Embraer alegam que a empresa só entrará nessa empreitada se vislumbrar aí a possibilidade de um bom negócio do ponto de vista empresarial, dentro da estratégia de longo prazo da empresa, e desde que ela mande no projeto. Já fontes do lado do governo entendem que não haveria porque se contestar a oportunidade comercial, já que essa empresa terá, praticamente, o monopólio da construção de todos os satélites do governo por pelo menos duas décadas, mas acham que a Embraer precisará fazer investimentos também, e nessa conta não valem recursos do BNDES.

De qualquer maneira, parece já estar certo que a Telebrás teria uma golden share dessa empresa e a Embraer deve ter 51% das ações.

Segundo as fontes, as conversas já chegaram à fase de acertos entre advogados e o acordo deve ser fechado em algum momento próximo, caso se chegue a uma formatação comercial, mas há inclusive a chance de que outras empresas venham a participar do grupo, como a própria, Mectron, do grupo Odebrecht, também cotada para fazer a integração.

Quanto ao nome, a explicação é que Embsat é um nome de trabalho interno, mas que não está definido.

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O ministro de ciência e tecnologia Aloízio Mercadante declarou nesta segunda, dia 24, que a Embraer já teria sido definida como a empresa integradora do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) e que a empresa a ser constituída com a Telebrás para esse fim se chamará Embsat.

Segundo apurou este noticiário, contudo, o acordo final entre Telebrás e Embraer ainda não está fechado, e não há ainda o sinal verde da Defesa, que é quem manda no projeto, em última instância.

Existe, de fato, um estudo com uma recomendação da Agência Espacial Brasileira (AEB) apontando a Embraer como a empresa brasileira com melhores condições de ser a integradora do SGB, e esse estudo foi reconhecido por todas as partes envolvidas no projeto como muito sólido.

Os argumentos em favor da Embraer são irrefutáveis: de fato é a empresa com mais experiência nesse tipo de empreitada, já tem escritórios em todo o mundo e condições de viabilizar a logística dessa operação, tem relacionamento com vários dos possíveis fornecedores e é uma empresa em que o governo tem golden share. No entanto, dizem as fontes ouvidas por este noticiário, isso tudo ainda depende de questões comerciais.


Fontes próximas à Embraer alegam que a empresa só entrará nessa empreitada se vislumbrar aí a possibilidade de um bom negócio do ponto de vista empresarial, dentro da estratégia de longo prazo da empresa, e desde que ela mande no projeto. Já fontes do lado do governo entendem que não haveria porque se contestar a oportunidade comercial, já que essa empresa terá, praticamente, o monopólio da construção de todos os satélites do governo por pelo menos duas décadas, mas acham que a Embraer precisará fazer investimentos também, e nessa conta não valem recursos do BNDES.

De qualquer maneira, parece já estar certo que a Telebrás teria uma golden share dessa empresa e a Embraer deve ter 51% das ações.

Segundo as fontes, as conversas já chegaram à fase de acertos entre advogados e o acordo deve ser fechado em algum momento próximo, caso se chegue a uma formatação comercial, mas há inclusive a chance de que outras empresas venham a participar do grupo, como a própria, Mectron, do grupo Odebrecht, também cotada para fazer a integração.

Quanto ao nome, a explicação é que Embsat é um nome de trabalho interno, mas que não está definido.

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