Presidente da EDP defende Eletrobras como acionista
A Eletrobras já teria apresentado uma proposta para comprar 10% da EDP; a argelina Sonatrach e o fundo soberano IPIC, de Abu Dhabi, também mostraram interesse
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 17h53.
Lisboa - A aquisição de uma fatia do capital da Energias de Portugal (EDP) pela Eletrobras faz sentido, à medida que caminha a venda de 25 por cento da empresa por Lisboa, disse o presidente-executivo da companhia portuguesa, António Mexia.
"A Eletrobras é uma companhia com quem já trabalhamos, é nossa parceira já no Brasil, temos as melhores relações, somos acionistas conjuntos em vários projetos", disse Mexia a jornalistas.
O jornal português Expresso noticiou que a Eletrobras já teria apresentado uma proposta para comprar 10 por cento da EDP, tendo também a argelina Sonatrach e o fundo soberano IPIC, de Abu Dhabi, mostrado interesse em aumentar suas posições na EDP para além dos atuais 2 e 4 por cento, respectivamente.
De acordo com operadores, a notícia motivou a alta de 1,52 por cento das ações da EDP nesta segunda-feira.
"Caso seja essa a decisão, a EDP vai colaborar para a construção dessas parcerias, no sentido de reforçar aquilo que é o crescimento da companhia, aquilo que é a estabilidade do acionista e que a EDP continue a dar a contribuição indispensável à economia portuguesa", disse Mexia.
O presidente-executivo da EDP explicou que "já há aparentemente interessados, que têm comunicado o seu interesse" na companhia.
Segundo o acordo do resgate assinado por Portugal com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 78 bilhões de euros, o Estado tem que vender os 25 por cento que tem na EDP, preferencialmente até ao final de 2011.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou na semana passada que o governo vai acelerar o programa de privatizações, incluindo a venda da fatia na EDP e os 51 por cento na REN, querendo concluir o processo até ao fim do terceiro trimestre.
Procurada, a Eletrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda está avaliando a compra de uma participação na EDP.
Em 31 de março, a estatal brasileira disse que o possível investimento estava "em fase de análise técnica e econômico-financeira".
Lisboa - A aquisição de uma fatia do capital da Energias de Portugal (EDP) pela Eletrobras faz sentido, à medida que caminha a venda de 25 por cento da empresa por Lisboa, disse o presidente-executivo da companhia portuguesa, António Mexia.
"A Eletrobras é uma companhia com quem já trabalhamos, é nossa parceira já no Brasil, temos as melhores relações, somos acionistas conjuntos em vários projetos", disse Mexia a jornalistas.
O jornal português Expresso noticiou que a Eletrobras já teria apresentado uma proposta para comprar 10 por cento da EDP, tendo também a argelina Sonatrach e o fundo soberano IPIC, de Abu Dhabi, mostrado interesse em aumentar suas posições na EDP para além dos atuais 2 e 4 por cento, respectivamente.
De acordo com operadores, a notícia motivou a alta de 1,52 por cento das ações da EDP nesta segunda-feira.
"Caso seja essa a decisão, a EDP vai colaborar para a construção dessas parcerias, no sentido de reforçar aquilo que é o crescimento da companhia, aquilo que é a estabilidade do acionista e que a EDP continue a dar a contribuição indispensável à economia portuguesa", disse Mexia.
O presidente-executivo da EDP explicou que "já há aparentemente interessados, que têm comunicado o seu interesse" na companhia.
Segundo o acordo do resgate assinado por Portugal com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 78 bilhões de euros, o Estado tem que vender os 25 por cento que tem na EDP, preferencialmente até ao final de 2011.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou na semana passada que o governo vai acelerar o programa de privatizações, incluindo a venda da fatia na EDP e os 51 por cento na REN, querendo concluir o processo até ao fim do terceiro trimestre.
Procurada, a Eletrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda está avaliando a compra de uma participação na EDP.
Em 31 de março, a estatal brasileira disse que o possível investimento estava "em fase de análise técnica e econômico-financeira".