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Papéis de dívida da Minerva têm salto após capitalização

Títulos de dívida do frigorífico Minerva, segundo maior exportador de carne bovina do país, tiveram uma valorização expressiva

Minerva: notas com vencimento em 2023, no valor de US$ 868 milhões, atingiram a maior cotação em 22 meses nesta semana (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 18h39.

Os títulos de dívida do frigorífico Minerva , segundo maior exportador de carne bovina do país, tiveram uma valorização expressiva desde a capitalização da empresa por um fundo saudita, concluída em fevereiro.

As notas com vencimento em 2023, no valor de US$ 868 milhões, atingiram a maior cotação em 22 meses nesta semana.

Os papéis vem se valorizando desde que o fundo estatal saudita Salic injetou R$ 746,5 milhões (US$ 228 milhões) na empresa, abrindo caminho para uma redução dos níveis de endividamento em meio a planos de expansão na América do Sul.

A dívida líquida da Minerva, que também se beneficiou do aumento da receita com as exportações de carne após a desvalorização do real no ano passado, caiu para o menor patamar em quase uma década em relação ao lucro antes de itens como impostos e juros. A tendência, segundo o Bradesco BBI, é que esta relação caia ainda mais nos próximos trimestres, atingindo 2,5 vezes no ano que vem.

“Enquanto a Minerva estiver no caminho da redução da alavancagem, os investidores estarão felizes em aumentar a exposição a esse crédito”, afirma Ian McCall, gerente de recursos da Quesnell Capital, que tem sede em Genebra.

A Minerva, com sede em São Paulo, preferiu não comentar sobre o desempenho de seus títulos.

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Os títulos de dívida do frigorífico Minerva , segundo maior exportador de carne bovina do país, tiveram uma valorização expressiva desde a capitalização da empresa por um fundo saudita, concluída em fevereiro.

As notas com vencimento em 2023, no valor de US$ 868 milhões, atingiram a maior cotação em 22 meses nesta semana.

Os papéis vem se valorizando desde que o fundo estatal saudita Salic injetou R$ 746,5 milhões (US$ 228 milhões) na empresa, abrindo caminho para uma redução dos níveis de endividamento em meio a planos de expansão na América do Sul.

A dívida líquida da Minerva, que também se beneficiou do aumento da receita com as exportações de carne após a desvalorização do real no ano passado, caiu para o menor patamar em quase uma década em relação ao lucro antes de itens como impostos e juros. A tendência, segundo o Bradesco BBI, é que esta relação caia ainda mais nos próximos trimestres, atingindo 2,5 vezes no ano que vem.

“Enquanto a Minerva estiver no caminho da redução da alavancagem, os investidores estarão felizes em aumentar a exposição a esse crédito”, afirma Ian McCall, gerente de recursos da Quesnell Capital, que tem sede em Genebra.

A Minerva, com sede em São Paulo, preferiu não comentar sobre o desempenho de seus títulos.

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