Pão de Açúcar tem mais espaço para crescer em alimentos, dizem analistas
Venda de alimentos apresenta margens mais altas, e união com o Carrefour pode favorecer estratégia
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2011 às 10h31.
São Paulo – O setor de alimentos é o que oferece mais espaço para a expansão do Grupo Pão de Açúcar nos próximos meses, de acordo com relatório do HSBC, assinado pelos analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.
Os analistas lembram que, antes das aquisições das redes de eletroeletrônicos do Ponto Frio e da Casas Bahia, os alimentos representavam 75% da receita do Pão de Açúcar. Depois dessas operações, o percentual baixou para 44%.
Segundo os analistas, a expectativa é de que o setor de alimentos recupere o peso, subindo para 50% das receitas. “Considerando que o varejo de alimentos é um segmento de margem mais alta, esperamos que isso tenha um efeito positivo sobre os lucros.”
O relatório do HSBC foi divulgado ontem (27/6), portanto, antes da oficialização da oferta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. O relatório toca, contudo, no assunto. Para o HSBC, “a combinação é improvável, considerando as complexidades e obstáculos legais no acordo de acionistas do Grupo Pão de Açúcar.”
Caso o negócio siga em frente, porém, o HSBC afirma que criaria “uma empresa forte, a qual acreditamos que poderia ganhar vantagens de escala significativas no médio prazo, com participação de mercado de 50% entre os 50 principais varejistas do Brasil.”
São Paulo – O setor de alimentos é o que oferece mais espaço para a expansão do Grupo Pão de Açúcar nos próximos meses, de acordo com relatório do HSBC, assinado pelos analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.
Os analistas lembram que, antes das aquisições das redes de eletroeletrônicos do Ponto Frio e da Casas Bahia, os alimentos representavam 75% da receita do Pão de Açúcar. Depois dessas operações, o percentual baixou para 44%.
Segundo os analistas, a expectativa é de que o setor de alimentos recupere o peso, subindo para 50% das receitas. “Considerando que o varejo de alimentos é um segmento de margem mais alta, esperamos que isso tenha um efeito positivo sobre os lucros.”
O relatório do HSBC foi divulgado ontem (27/6), portanto, antes da oficialização da oferta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. O relatório toca, contudo, no assunto. Para o HSBC, “a combinação é improvável, considerando as complexidades e obstáculos legais no acordo de acionistas do Grupo Pão de Açúcar.”
Caso o negócio siga em frente, porém, o HSBC afirma que criaria “uma empresa forte, a qual acreditamos que poderia ganhar vantagens de escala significativas no médio prazo, com participação de mercado de 50% entre os 50 principais varejistas do Brasil.”