PanAmericano pode captar recursos que somam R$ 14 bilhões neste ano
Recursos serão usados para que banco volte aos limites de segurança exigidos pelo Banco Central
Daniela Barbosa
Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 17h40.
São Paulo – O banco PanAmericano espera voltar, ainda em fevereiro, para os limites de segurança exigidos pelo Banco Central para as instituições financeiras. Com o rombo de 4,3 bilhões de reais, o Índice de Basileia do PanAmericano fechou dezembro abaixo de 5% - menos da metade do mínimo de 11% exigido pelo BC. O patrimônio líquido da instituição somou 197 milhões de reais. “Neste valor não está o aporte adicional feito pelo antigo acionista, o Grupo Silvio Santos”, disse Raphael Rezende, diretor de controle e relações com investidores do banco.
“Assim que o montante entrar nas contas do banco, seu patrimônio líquido vai voltar ao patamar de antes, cerca de 1,5 bilhão de reais”, afirmou. O banco acredita que os negócios já realizados em janeiro e os aportes oferecidos pela Caixa Econômica Federal, BTG Pactual e pelo Fundo Garantidor de Crédito devem garantir a reestruturação financeira neste ano. A Caixa afirmou, na última sexta-feira (11/2), que vai injetar 10 bilhões de reais. Já o BTG tem um acordo, ainda não oficializado, de investir aproximadamente 4 bilhões de reais.
São Paulo – O banco PanAmericano espera voltar, ainda em fevereiro, para os limites de segurança exigidos pelo Banco Central para as instituições financeiras. Com o rombo de 4,3 bilhões de reais, o Índice de Basileia do PanAmericano fechou dezembro abaixo de 5% - menos da metade do mínimo de 11% exigido pelo BC. O patrimônio líquido da instituição somou 197 milhões de reais. “Neste valor não está o aporte adicional feito pelo antigo acionista, o Grupo Silvio Santos”, disse Raphael Rezende, diretor de controle e relações com investidores do banco.
“Assim que o montante entrar nas contas do banco, seu patrimônio líquido vai voltar ao patamar de antes, cerca de 1,5 bilhão de reais”, afirmou. O banco acredita que os negócios já realizados em janeiro e os aportes oferecidos pela Caixa Econômica Federal, BTG Pactual e pelo Fundo Garantidor de Crédito devem garantir a reestruturação financeira neste ano. A Caixa afirmou, na última sexta-feira (11/2), que vai injetar 10 bilhões de reais. Já o BTG tem um acordo, ainda não oficializado, de investir aproximadamente 4 bilhões de reais.
Segundo Rezende, caso seja necessário, “a instituição fará depósito no Banco Central (BC) para mudar a situação”. Com o montante, o PanAmericano descarta ainda qualquer hipótese de captar recursos em países estrangeiros. "Não faz mais sentido buscar crédito lá fora, mesmo porque as condições não são as mais vantajosas", disse o executivo.
Em dezembro, o capital social da entidade era representado por 244,3 milhões de ações, sendo 131,9 milhões de ações ordinárias (com direito a voto) e 112,4 milhões de preferenciais. A atual composição acionária do banco é a seguinte: 37,6% do capital total pertencem ao BTG Pactual, 36,6% à CaixaPar e 25,8% aos demais acionista do mercado.