Negócios

P&G tem novo presidente no Brasil. E é um brasileiro

Alberto Carvalho irá substituir o egípcio Tarek Farahat na presidência da companhia no Brasil. Farahat assume P&G América Latina


	Farahat: mais de seis anos na presidência da P&G no Brasil
 (MARCIO FERNANDES)

Farahat: mais de seis anos na presidência da P&G no Brasil (MARCIO FERNANDES)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 14h36.

São Paulo – Pela primeira vez em toda a história da Procter & Gamble no país, um executivo brasileiro irá comandar os negócios da companhia por aqui. Alberto Carvalho assume a presidência da multinacional no lugar do egípcio Tarek Farahat, que acaba de ser promovido para liderar as operações da P&G em toda a América Latina.

Antes de ser escalado para o novo desafio, Carvalho trabalhava, desde 2007, em Boston, nos Estados Unidos, onde ocupada duas posições, respectivamente: era vice-presidente da Gillette para mercados emergentes e vice-presidente Global de Gillette, uma das marcas mais valiosas do mundo, segundo a Interbrand.

O executivo pernambucano de 46 anos é formado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e iniciou sua carreira na P&G em 1991, como assistente de marketing na área de Cuidados com Cabelo. Aos poucos galgou espaço na gigante da indústria até assumir cargos estratégicos, como o de diretor de marketing na Venezuela e o de presidente da P&G no Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Alberto irá se reportar diretamente a Farahat, que esteve à frente da P&G Brasil por mais de seis anos e promoveu grandes mudanças na operação brasileira.

Marca registrada

Além de assumir a presidência da empresa na América Latina, Farahat será membro do Conselho Global da P&G. Em sua nova função, ele comandará as operações da P&G em toda a América Latina, incluindo o Brasil, América Central e México. O executivo também assume a liderança global do canal de vendas Cash & Carry da companhia.

Farahat permaneceu no comando da operação brasileira por mais de seis anos, tempo suficiente para fazer com que a empresa crescesse a um ritmo de 24% ao ano. No período, a P&G ganhou musculatura suficiente para deixar de ter um quinto do tamanho da anglo-holandesa Unilever para ter um terço do tamanho de sua principal rival.

O executivo egípcio promoveu uma completa revolução na maneira como a P&G promovia a imagem de suas marcas por aqui. Em suas mãos, a empresa deixou de lado comerciais dublados e embalagens padrão para dar lugar a contratos fechados com os apresentadores de tevê Ana Maria Braga, Angélica, Luciano Huck, Faustão e Rodrigo Faro, além de promover a entrada de novas marcas e investir no aumento da produção no país. 

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosIndústriaIndústrias em geralLiderançaP&G (Procter & Gamble)Varejo

Mais de Negócios

Após lucro antes do esperado, fintech quer crescer cinco vezes e ver mais de R$ 1 bi em plataforma

Pagar contas com cartão de crédito: cinco dicas para usar com cuidado essa opção

Instituto Bazzar quer lançar luz sobre restaurantes sustentáveis que priorizam a gastronomia local

Lifetime é eleita, pelo terceiro ano seguido, a melhor assessoria de investimentos do Brasil

Mais na Exame