Negócios

Ouro Preto fica com áreas de petróleo deixadas por Petra

Companhia já decidiu ficar com três áreas devolvidas pela Petra Energia na Bacia do Parnaíba, e analisa mais uma


	Plataforma de petróleo: empresas que disputaram áreas no leilão mas que não levaram têm a preferência de assumir os direitos exploratórios dos blocos deixados
 (Getty Images)

Plataforma de petróleo: empresas que disputaram áreas no leilão mas que não levaram têm a preferência de assumir os direitos exploratórios dos blocos deixados (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 14h43.

Rio de Janeiro - A petroleira Ouro Preto, do empresário Rodolfo Landim, cofundador da OGX, ficará com blocos da 11a Rodada de Licitações que foram arrematados, mas deixados por empresa concorrente, informaram duas fontes com conhecimento direto do assunto à Reuters nesta sexta-feira.

A companhia já decidiu ficar com três áreas devolvidas pela Petra Energia na Bacia do Parnaíba, e analisa mais uma, afirmou uma das fontes, que falaram na condição de anonimato.

As empresas que disputaram áreas no leilão mas que não levaram têm a preferência de assumir os direitos exploratórios dos blocos deixados pela companhia que ficou em primeiro lugar.

Elas poderão apresentar propostas até a próxima segunda-feira.

A companhia de Landim --ex-executivo da Petrobras que foi braço direito de Eike Batista, mas que deixou o grupo EBX em meio a desentendimentos que culminaram em ações judiciais contra o dono da OGX-- arrematou três áreas na 11a rodada.

A Ouro Preto definirá se levará mais uma área até segunda-feira, prazo estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse a fonte.

Cinco empresas de pequeno e médio porte no setor de petróleo desistiram de um total de 24 blocos arrematados na 11a rodada.


Além de OGX e Petra Energia, desistiram de áreas Brasoil Manati Exploração Petrolífera, Irati Petróleo e Energia e Sabre Internacional de Energia.

A Reuters antecipou que Petra, uma das empresas que arrematou mais blocos no leilão de maio, desistiu de nove áreas, entre as 28 que disputou e venceu.

O prazo para o pagamento do bônus, condição necessária para assinatura dos contratos, terminou no último dia 30 de agosto.

Com a não assinatura do contrato pelos vencedores dos blocos, a ANP convocou os concorrentes remanescentes para manifestar seu interesse em assinar o contrato, honrando os valores constantes da oferta vencedora.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEmpresasGás e combustíveisIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralOGpar (ex-OGX)Petróleo

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões