Os 20 maiores prejuízos de empresas brasileiras em 2014
Levantamento feito pela consultoria Economática aponta quais foram as 20 companhias do país que mais sofreram no ano passado
Tatiana Vaz
Publicado em 6 de abril de 2015 às 12h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h46.
Prejuízo em 2014: R$ 4,407 bilhões
A operadora de telecomunicações saiu de um lucro de 1,493 bilhão de reais, em 2013, para um prejuízo bilionário em 2014, graças a venda de ações, mudança societária e problemas na operação. Recentemente, a empresa anunciou a demissão de mais de 1.000 funcionários no país durante este mês de abril.
A operadora de telecomunicações saiu de um lucro de 1,493 bilhão de reais, em 2013, para um prejuízo bilionário em 2014, graças a venda de ações, mudança societária e problemas na operação. Recentemente, a empresa anunciou a demissão de mais de 1.000 funcionários no país durante este mês de abril.
Prejuízo em 2014: R$ 3,031 bilhões Por incrível que pareça o prejuízo de 3 bilhões de reais da Eletrobras em 2014 significou uma boa melhora – a empresa mantinha o dobro de prejuízo, 6,286 bilhões de reais, em 2013. Os desafios do setor de energia no país são um dos fatores que contribuíram para tal resultado.
Prejuízo em 2014: R$ 2,218 bilhões A mineradora do grupo do empresário Eike Batista praticamente se manteve vermelho durante todo o ano e fechou o balanço com um prejuízo pouco maior que o ano anterior: de 2,056 bilhões de reais, em 2013, a empresa fechou 2014 com o saldo negativo de 2,218 bilhões em 2014.
Prejuízo em 2014: R$ 1,897 bilhão
O mercado recebeu com bons olhos a notícia da fusão da ALL com a Rumo Logística, controlada pela Cosan, em fevereiro do ano passado. As ações da companhia pararam de ser negociadas em 31 de março. Mudanças de diretorias, pagamentos de credores e antecipações de dívidas fizeram com que o lucro da empresa, de 13 milhões de reais, acabasse virando prejuízo em 2014.
O mercado recebeu com bons olhos a notícia da fusão da ALL com a Rumo Logística, controlada pela Cosan, em fevereiro do ano passado. As ações da companhia pararam de ser negociadas em 31 de março. Mudanças de diretorias, pagamentos de credores e antecipações de dívidas fizeram com que o lucro da empresa, de 13 milhões de reais, acabasse virando prejuízo em 2014.
Prejuízo em 2014: R$ 1,517 bilhão
A Eneva, antes chamada MPX Energia, faz parte do grupo EBX, de Eike Batista, e fechou o ano com um prejuízo de 1,517 bilhão de reais e um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro. Atualmente controlada pela alemã E.ON, a companhia propõe a redução global de ao menos 40% do valor total da dívida, de 2,3 bilhões de reais, por meio de renegociações, capitalização de créditos ou concessão de perdão da dívida.
A Eneva, antes chamada MPX Energia, faz parte do grupo EBX, de Eike Batista, e fechou o ano com um prejuízo de 1,517 bilhão de reais e um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro. Atualmente controlada pela alemã E.ON, a companhia propõe a redução global de ao menos 40% do valor total da dívida, de 2,3 bilhões de reais, por meio de renegociações, capitalização de créditos ou concessão de perdão da dívida.
Prejuízo em 2014: R$ 1,294 bilhão A Biosev, uma das maiores empresas do setor de açúcar e etanol do Brasil, registrou prejuízo de 1,294 bilhão de reais em 2014, mais que o dobro do registrado no ano anterior, de 635,4 milhões de reais no vermelho.
Prejuízo em 2014: R$ 1,246 bilhão O plano de mudança de rota desenhado e colocado em prática pela GOL nos anos anteriores, com redução de custos e aumento de parcerias para voos internacionais, não foram o suficiente para tirar a companhia do vermelho.
Prejuízo em 2014: R$ 1,232 bilhão De 2013 para 2014, a Brookfield consolidou um aumento de prejuízo de 79% - o resultado negativo da companhia subiu de 686 milhões de reais para 1,232 bilhão de reais em dezembro.
Prejuízo em 2014: R$ 1 bilhão
Apesar do acúmulo de 1 bilhão de reais em prejuízo não ser nada pequeno, nem mesmo para uma petroleira, a PetroRio, ex- HRT , vem recuperando seus resultados e cortou o saldo negativo pela metade de um ano para outro. O prejuízo da companhia, de 2,234 bilhões de reais, em 2013, caiu para 1 bilhão de reais em 2014. Investimentos que haviam sido anunciados no ano passado foram adiados com o intuito de colocar o caixa da empresa em ordem.
Apesar do acúmulo de 1 bilhão de reais em prejuízo não ser nada pequeno, nem mesmo para uma petroleira, a PetroRio, ex- HRT , vem recuperando seus resultados e cortou o saldo negativo pela metade de um ano para outro. O prejuízo da companhia, de 2,234 bilhões de reais, em 2013, caiu para 1 bilhão de reais em 2014. Investimentos que haviam sido anunciados no ano passado foram adiados com o intuito de colocar o caixa da empresa em ordem.
Prejuízo em 2014: R$ 739,4 milhões Uma das líderes do segmento de alimentos e bebidas do país, a Marfrig reduziu seu saldo negativo de 2013 para 2014 em R$ 174 milhões – número que a coloca agora em décimo lugar entre as companhias de pior resultado do ano, segundo a Economática.
Prejuízo em 2014: R$ 665,8 milhões A Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários acumulou um prejuízo de 665,8 milhões de reais, em 2014, valor 13,3% superior ao apresentado em 2013, de 587,4 milhões de reais.
Prejuízo em 2014: R$ 631 milhões A Lupatech , que assinou em janeiro o contrato de venda da sua controlada Jefferson Sudamericana, como parte de seu plano de reestruturação de endividamento, acumulou um prejuízo de 631 milhões de reais em 2014. O valor é praticamente o dobro do apresentado um ano antes, de 378,8 milhões de reais negativos.
Prejuízo em 2014: R$ 619,429 milhões A desaceleração do setor imobiliário e o aumento de custos acabaram levando a Rossi Residencial a entrar na lista das empresas de maior prejuízo do ano. O resultado da companhia despencou de 41 milhões de reais positivos para 613 milhões de reais negativos em 2014 – uma queda e tanto.
Prejuízo em 2014: R$ 613,2 milhões
Outra que acabou por multiplicar seu prejuízo em doze meses foi a BR Pharma, rede de drogarias do grupo BTG Pactual. A rede saiu de um saldo negativo de 151,3 milhões de reais para 613 milhões de reais – um vermelho que só cresce e faz o mercado especular um possível aumento de capital por parte da empresa.
Outra que acabou por multiplicar seu prejuízo em doze meses foi a BR Pharma, rede de drogarias do grupo BTG Pactual. A rede saiu de um saldo negativo de 151,3 milhões de reais para 613 milhões de reais – um vermelho que só cresce e faz o mercado especular um possível aumento de capital por parte da empresa.
Prejuízo em 2014: R$ 613 milhões
A companhia elétrica de Goiás sofreu com as mudanças do setor e acabou vendo seu resultado sair de 14 milhões de reais positivos para 613 milhões de reais negativos em um ano. Em setembro, 51% da companhia foi comprado pela Eletrobras, que passou a contar com sete companhias de distribuição em seu portfólio, incluindo Amazonas e Alagoas. Em todos os casos, as companhias eram originalmente administradas pelos governos estaduais, que sofriam com problemas financeiros.
A companhia elétrica de Goiás sofreu com as mudanças do setor e acabou vendo seu resultado sair de 14 milhões de reais positivos para 613 milhões de reais negativos em um ano. Em setembro, 51% da companhia foi comprado pela Eletrobras, que passou a contar com sete companhias de distribuição em seu portfólio, incluindo Amazonas e Alagoas. Em todos os casos, as companhias eram originalmente administradas pelos governos estaduais, que sofriam com problemas financeiros.
Prejuízo em 2014: R$ 591,7 milhões
Em décimo sexto lugar neste ranking por incrível que pareça está um banco. O BicBanco não só saiu de um lucro de 61,2 milhões de reais para um prejuízo de 591,7 milhões de reais, de 2013 para 2014, como também teve seus diretores acusados de fraude pelo Ministério Público Federal.
Em décimo sexto lugar neste ranking por incrível que pareça está um banco. O BicBanco não só saiu de um lucro de 61,2 milhões de reais para um prejuízo de 591,7 milhões de reais, de 2013 para 2014, como também teve seus diretores acusados de fraude pelo Ministério Público Federal.
Prejuízo em 2014: R$ 529,2 milhões A construtora PDG , que vinha melhorando seus resultados com uma reestruturação do negócio, acabou acumulando mais prejuízo com ajuda da retração do mercado.No ano, o saldo negativo da companhia cresceu 95% para 529,2 milhões de reais.
Prejuízo em 2014: R$ 445,2 milhões Em décimo oitavo lugar no ranking está a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica, administrada pelo estado do Rio Grande do Sul e que também se encontra em situação financeira difícil. O prejuízo da companhia praticamente dobrou em um ano com um salto de 94%.
Prejuízo em 2014: R$ 430,1 milhões
O caixa negativo da Triunfo foi três vezes maior em 2014 quando comparado a 2013, segundo a Economática. Para levantar capital, a companhia estaria disposta a vender participações minoritárias em algumas de suas subsidiárias que operam estradas, aeroportos e empresas de energia.
O caixa negativo da Triunfo foi três vezes maior em 2014 quando comparado a 2013, segundo a Economática. Para levantar capital, a companhia estaria disposta a vender participações minoritárias em algumas de suas subsidiárias que operam estradas, aeroportos e empresas de energia.
Prejuízo em 2014: R$ 418,2 milhões O Frigorífico Minerva teve um aumento de 33% em seu resultado positivo de 2013 para 2014. A empresa passa hoje pelo processo de integração das unidades de abate de bovinos da BRF adquiridas em outubro. Em fevereiro, a companhia informou a compra da concorrente colombiana Red Carnica por 30 milhões de reais.