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Operadora de trens SuperVia pede recuperação judicial

A empresa, que acumula dívida de 1,2 bilhão de reais, manterá as atividades mesmo com o pedido de recuperação

SuperVia: a companhia é controlada pela GUMI - Guarana Urban Mobility Incorporated Brasil, consórcio formado pela japonesa Mitsui e West Japan Railway Company, além de um fundo japonês (André Valentim/Exame)
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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2021 às 10h07.

A SuperVia , empresa que administra a malha de trens urbanos no Rio de Janeiro e Grande Rio, entrou na segunda-feira com pedido de recuperação judicial na justiça fluminense, segundo nota da companhia, bastante afetada pelas consequências sociais e econômicas da pandemia de covid-19.

A empresa, que acumula dívida de 1,2 bilhão de reais, manterá as atividades mesmo com o pedido de recuperação.

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A SuperVia chegou a transportar 600 mil pessoas por dia, mas no auge da pandemia o fluxo de passageiros atingiu 190 mil, estabilizando-se atualmente em 300 mil.

Desde março de 2020, segundo a empresa, acumula uma perda financeira de mais de 474 milhões de reais, resultado da redução de mais de 102 milhões de passageiros até 2 de junho de 2021. A concessionária estima que precisa de uma média diária de 450 mil passageiros para cobrir custos de operação.

A companhia é controlada pela GUMI - Guarana Urban Mobility Incorporated Brasil, consórcio formado pela japonesa Mitsui e West Japan Railway Company, além de um fundo japonês.

"A empresa seguirá buscando o necessário e urgente reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão junto ao Poder Concedente (Governo do Estado do Rio de Janeiro", informou a SuperVia .

A SuperVia opera o serviço de trens urbanos no Rio de Janeiro e em mais onze municípios da Região Metropolitana e Baixada Fluminense, por meio uma malha ferroviária de 270 quilômetros dividida em cinco ramais, três extensões e 104 estações.

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