Oleoduto na Colômbia está paralisado após ataques com explosivos
Os ataques ocorreram na terça-feira e na quarta-feira em uma área do Departamento (Estado) de Norte de Santander e geraram apenas perdas materiais
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de março de 2017 às 21h26.
Última atualização em 3 de março de 2017 às 21h26.
Bogotá - A petroleira estatal colombiana Ecopetrol informou nesta sexta-feira que mantém paralisado o segundo maior oleoduto do país, Caño Limón-Coveñas, após dois ataques com explosivos que afetaram suas operações.
Os ataques ocorreram na terça-feira e na quarta-feira em uma área do Departamento (Estado) de Norte de Santander e geraram apenas perdas materiais. Não houve vazamento de petróleo.
Não há ainda data para a retomada do bombeamento no local, mas a expectativa é que ele ocorra nas próximas 48 horas.
Segundo a Ecopetrol, neste ano já ocorreram 17 ataques em Arauca Norte de Santander e Boyacá contra o oleoduto e vazamentos contaminaram vários rios na área.
No ano passado, durante o mesmo período, o oleoduto havia sido afetado em sete oportunidades.
As autoridades da Colômbia dizem que na área opera o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN).
O oleoduto Cañ Limón-Coveñas tem 780 quilômetros de extensão e leva cerca de 80 mil barris por dia desde os campos petrolíferos do noroeste, na fronteira com a Venezuela, até o porto de Coveñas, na costa do Caribe.
Fonte: Associated Press.