Oi suspende pagamento de dívida ao BNDES por 180 dias
Com a medida, a empresa busca uma alternativa junto aos credores diante do risco de ter de caminhar para uma recuperação judicial
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 13h00.
Rio de Janeiro - A operadora Oi e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) firmaram acordo para suspender o pagamento da dívida por 180 dias no final de maio.
Com a medida, a empresa busca uma alternativa junto aos credores diante do risco de ter de caminhar para uma recuperação judicial.
Atualmente, a Oi tem cerca de R$ 50 bilhões em dívidas, sendo que R$ 9,9 bilhões com bancos de desenvolvimento, como o BNDES.
A medida seria uma maneira de a empresa ter tempo para negociar com mais calma novas condições de pagamento junto aos credores.
Além do BNDES, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a Oi estaria firmando acordo também com outros bancos públicos para conseguir o congelamento da dívida pelo mesmo prazo.
De acordo com uma fonte ouvida pelo Broadcast, a companhia contratou na semana passada o escritório GCM Galdino Coelho Mendes Advogados, especializado em recuperação judicial, o que reforçou os rumores de um movimento nesse sentido. A Oi não comenta.
No dia 26 de julho, vencem 231 milhões em bônus da empresa, o equivalente a quase R$ 1 bilhão. Na quarta-feira passada, os bônus da Oi despencaram, segundo a mesma fonte, justamente pelas sinalizações de que o GCM havia sido contratado.
Fala-se ainda que Marco Schroeder, diretor administrativo financeiro e que acumulou a função de presidente da Oi, após a saída de Bayard Gontijo no dia 10 de junho, teria maior afinidade com a Pharol, que reúne os acionistas portugueses da antiga Portugal Telecom (PT). Schroeder era diretor financeiro da PT em 2014.
Segundo fontes, caso a recuperação judicial seja uma opção, o pedido tenderia a ser ajuizado no fim deste mês. Outra fonte disse que não há decisão tomada ainda sobre isso e que uma reunião do conselho de administração deverá ocorrer hoje para discutir o assunto.
Ainda existe dúvida sobre como a Anatel se posicionaria, uma vez que, pela regulamentação do setor, um pedido de recuperação judicial potencialmente levaria a Oi a perder a concessão, inviabilizando o processo.
De acordo com uma fonte a par do negócio, a equipe jurídica da Oi manteve contato na semana passada com o regulador do setor para discutir o tema.
Rio de Janeiro - A operadora Oi e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) firmaram acordo para suspender o pagamento da dívida por 180 dias no final de maio.
Com a medida, a empresa busca uma alternativa junto aos credores diante do risco de ter de caminhar para uma recuperação judicial.
Atualmente, a Oi tem cerca de R$ 50 bilhões em dívidas, sendo que R$ 9,9 bilhões com bancos de desenvolvimento, como o BNDES.
A medida seria uma maneira de a empresa ter tempo para negociar com mais calma novas condições de pagamento junto aos credores.
Além do BNDES, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a Oi estaria firmando acordo também com outros bancos públicos para conseguir o congelamento da dívida pelo mesmo prazo.
De acordo com uma fonte ouvida pelo Broadcast, a companhia contratou na semana passada o escritório GCM Galdino Coelho Mendes Advogados, especializado em recuperação judicial, o que reforçou os rumores de um movimento nesse sentido. A Oi não comenta.
No dia 26 de julho, vencem 231 milhões em bônus da empresa, o equivalente a quase R$ 1 bilhão. Na quarta-feira passada, os bônus da Oi despencaram, segundo a mesma fonte, justamente pelas sinalizações de que o GCM havia sido contratado.
Fala-se ainda que Marco Schroeder, diretor administrativo financeiro e que acumulou a função de presidente da Oi, após a saída de Bayard Gontijo no dia 10 de junho, teria maior afinidade com a Pharol, que reúne os acionistas portugueses da antiga Portugal Telecom (PT). Schroeder era diretor financeiro da PT em 2014.
Segundo fontes, caso a recuperação judicial seja uma opção, o pedido tenderia a ser ajuizado no fim deste mês. Outra fonte disse que não há decisão tomada ainda sobre isso e que uma reunião do conselho de administração deverá ocorrer hoje para discutir o assunto.
Ainda existe dúvida sobre como a Anatel se posicionaria, uma vez que, pela regulamentação do setor, um pedido de recuperação judicial potencialmente levaria a Oi a perder a concessão, inviabilizando o processo.
De acordo com uma fonte a par do negócio, a equipe jurídica da Oi manteve contato na semana passada com o regulador do setor para discutir o tema.