Oi reverte prejuízo e lucra R$ 444 milhões no 2o tri
São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de 444 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo de 146 milhões de reais um ano antes. No acumulado do primeiro semestre, o lucro totalizou 940 milhões de reais, resultado recorde, segundo a companhia. A empresa destacou, em relatório, a melhora […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de 444 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo de 146 milhões de reais um ano antes.
No acumulado do primeiro semestre, o lucro totalizou 940 milhões de reais, resultado recorde, segundo a companhia. A empresa destacou, em relatório, a melhora do desempenho operacional e a captura de sinergias com a Brasil Telecom, adquirida em 2008.
A empresa, que na véspera anunciou acordo para uma aliança com a Portugal Telecom que prevê posições acionárias cruzadas, teve receita líquida consolidada de 7,394 bilhões de reais no trimestre encerrado em junho, alta de 1,3 por cento na comparação anual.
O Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação-- foi de 2,674 bilhões de reais de abril a junho, ante 2,449 bilhões de reais no mesmo período de 2009. A margem Ebitda subiu para 36,2 por cento, contra 33,5 por cento.
Na quarta-feira, a Portugal Telecom anunciou que pagará até 8,44 bilhões de reais para ter uma participação minoritária de 22,4 por cento ma Telemar Norte Leste, braço operacional do grupo Oi.
A operação inclui aumentos de capital da própria Telemar Norte Leste e da Tele Norte Leste, que também faz parte do Grupo Oi em sua estrutura societária, de 12 bilhões de reais cada.
A Oi acredita que a aliança industrial permitirá à empresa ampliar sua capacidade de investimento e de expansão nacional e internacional, com foco em América Latina e África.
A entrada da Portugal Telecom na Oi é simultânea à saída do grupo português da Vivo, na qual compartilhava o controle com a espanhola Telefónica.