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Oi reavalia venda da participação na angolana Unitel

A companhia brasileira ficou com o controle da participação na Unitel no ano passado quando se fundiu com a Portugal Telecom

Oi: a companhia brasileira ficou com o controle da participação na Unitel no ano passado quando se fundiu com a Portugal Telecom (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 14h54.

São Paulo - A Oi está reconsiderando a venda de ativos na África diante de uma melhora no relacionamento com o sócio nas operações, afirmou o presidente-executivo do grupo brasileiro, Bayard Gontijo, nesta segunda-feira.

Gontijo afirmou que uma participação de 25 por cento da Oi na operadora celular angolana Unitel ainda está registrada como um ativo disponível para venda, mas que a Oi está trabalhando para melhorar seu relacionamento com a sócia Isabel dos Santos.

"Estamos trabalhando com dois cenários. Um é a venda do ativo", disse Gontijo durante apresentação a investidores em Nova York. "O outro é resolver estas disputas antigas (...) em uma estrutura onde tenhamos um acordo de acionistas respeitado por ambos os lados e que possamos então consolidar os números da Unitel."

Se o segundo cenário prevalecer, a operação angolana vai contribuir com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) anual da Oi, disse o executivo.

A operação também pode dar acesso à Oi a dividendos que a empresária angolana bloqueou por mais de um ano por causa de disputa que começou na Portugal Telecom SGPS, acionista da Oi.

A companhia brasileira ficou com o controle da participação na Unitel no ano passado quando se fundiu com a Portugal Telecom.

"Estamos mudando o centro de gravidade de Lisboa para Brasília", disse Gontijo, acrescentando que o relacionamento da empresa com Isabel dos Santos, filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, está "melhorando e evoluindo".

Gontijo lembrou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), importante acionista e credor da Oi, tem forte relacionamento com Angola.

Em dezembro, Gontijo afirmou que a Oi planejava vender a participação na Unitel até o final deste ano.

Mas conforme a recuperação da empresa melhora margens operacionais e fluxo de caixa, o executivo afirmou que está adotando uma estratégia mais paciente em relação a grandes acordos, incluindo uma potencial aliança com um rival no mercado brasileiro.

No ano passado, a Oi contratou o banco de investimento BTG Pactual para negociar uma oferta para compra da rival TIM e dividir a empresa em três partes com as operadoras Telefônica Vivo e Claro, da América Móvil.

"Eu não posso dizer se a consolidação vai ocorrer em 2015, 2016 ou 2017", disse Gontijo.

"Vamos ficar sem colocar um prazo para isso, porque quanto mais forte ficamos em termos da recuperação, mais forte estaremos para sentarmos com nossos pares sobre a consolidação."

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São Paulo - A Oi está reconsiderando a venda de ativos na África diante de uma melhora no relacionamento com o sócio nas operações, afirmou o presidente-executivo do grupo brasileiro, Bayard Gontijo, nesta segunda-feira.

Gontijo afirmou que uma participação de 25 por cento da Oi na operadora celular angolana Unitel ainda está registrada como um ativo disponível para venda, mas que a Oi está trabalhando para melhorar seu relacionamento com a sócia Isabel dos Santos.

"Estamos trabalhando com dois cenários. Um é a venda do ativo", disse Gontijo durante apresentação a investidores em Nova York. "O outro é resolver estas disputas antigas (...) em uma estrutura onde tenhamos um acordo de acionistas respeitado por ambos os lados e que possamos então consolidar os números da Unitel."

Se o segundo cenário prevalecer, a operação angolana vai contribuir com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) anual da Oi, disse o executivo.

A operação também pode dar acesso à Oi a dividendos que a empresária angolana bloqueou por mais de um ano por causa de disputa que começou na Portugal Telecom SGPS, acionista da Oi.

A companhia brasileira ficou com o controle da participação na Unitel no ano passado quando se fundiu com a Portugal Telecom.

"Estamos mudando o centro de gravidade de Lisboa para Brasília", disse Gontijo, acrescentando que o relacionamento da empresa com Isabel dos Santos, filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, está "melhorando e evoluindo".

Gontijo lembrou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), importante acionista e credor da Oi, tem forte relacionamento com Angola.

Em dezembro, Gontijo afirmou que a Oi planejava vender a participação na Unitel até o final deste ano.

Mas conforme a recuperação da empresa melhora margens operacionais e fluxo de caixa, o executivo afirmou que está adotando uma estratégia mais paciente em relação a grandes acordos, incluindo uma potencial aliança com um rival no mercado brasileiro.

No ano passado, a Oi contratou o banco de investimento BTG Pactual para negociar uma oferta para compra da rival TIM e dividir a empresa em três partes com as operadoras Telefônica Vivo e Claro, da América Móvil.

"Eu não posso dizer se a consolidação vai ocorrer em 2015, 2016 ou 2017", disse Gontijo.

"Vamos ficar sem colocar um prazo para isso, porque quanto mais forte ficamos em termos da recuperação, mais forte estaremos para sentarmos com nossos pares sobre a consolidação."

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