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OGX suspende desenvolvimento em três poços de Tubarão Azul

Companhia vai interromper também a construção de algumas plataformas da OSX

Eike Batista: OGX suspendeu produção em três poços no Campo de Tubarão Azul (.)

Daniela Barbosa

Publicado em 1 de julho de 2013 às 10h43.

São Paulo - A OGX , braço petroleiro do grupo EBX , de Eike Batista , anunciou, nesta segunda-feira, a suspensão do desenvolvimento de três poços exploratórios, localizados no Campo de Tubarão Azul, são eles: o de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia.

De acordo com fato relevante divulgado pela companhia, após concluir análise detalhada nos poços, a empresa verificou que: "não existe, no momento, tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional nesse Campo visando aumentar o seu perfil de produção".

Ainda segundo a OGX, os poços atualmente em operação poderão cessar de produzir ao longo do ano de 2014. O aluguel pelo afretamento do FPSO OSX-1, plataforma conectada ao Campo de Tubarão Azul, continuará a ser pago à OSX nos termos do respectivo contrato.

"O comportamento dos poços produtores de Tubarão Azul levou a Companhia a reprocessar e reinterpretar os dados geológicos e geofísicos existentes, o que permitiu a construção de novo modelo de reservatório, onde ficou evidente a intensa compartimentalização e descontinuidade desses reservatórios, o que compromete a produtividade dos mesmos", disse a empresa, em comunicado.

A OGX vai agora submeter a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)  uma revisão do Plano de Desenvolvimento com base nas conclusões resultantes da referida análise.

OSX

Diante desse novo cenário, a companhia decidiu também interromper a construção pela OSX das seguintes plataformas flutuantes: FPSO OSX-4, FPSO OSX-5, além da WHP-1, WHP-3 e WHP-4.

A OSX, em função das interrupções, irá receber 449 milhões de dólares da OGX, valor que será pago imediatamente. Pelo acordo, aproximadamente 70% desse montante serão empregados no pagamento de custos de construção do FPSO OSX- 3 e WHP-2.

Embora a exploração em alguns poços tenha sido suspensa, o Campo de Tubarão Martelo vai continuar a ser desenvolvido normalmente, com o primeiro óleo previsto para o 4º trimestre de 2013, disse a OGX. A petroleira liderada por Eike possui 26 blocos exploratórios no Brasil e cinco na Colômbia.

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De acordo com fato relevante divulgado pela companhia, após concluir análise detalhada nos poços, a empresa verificou que: "não existe, no momento, tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional nesse Campo visando aumentar o seu perfil de produção".

Ainda segundo a OGX, os poços atualmente em operação poderão cessar de produzir ao longo do ano de 2014. O aluguel pelo afretamento do FPSO OSX-1, plataforma conectada ao Campo de Tubarão Azul, continuará a ser pago à OSX nos termos do respectivo contrato.

"O comportamento dos poços produtores de Tubarão Azul levou a Companhia a reprocessar e reinterpretar os dados geológicos e geofísicos existentes, o que permitiu a construção de novo modelo de reservatório, onde ficou evidente a intensa compartimentalização e descontinuidade desses reservatórios, o que compromete a produtividade dos mesmos", disse a empresa, em comunicado.

A OGX vai agora submeter a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)  uma revisão do Plano de Desenvolvimento com base nas conclusões resultantes da referida análise.

OSX

Diante desse novo cenário, a companhia decidiu também interromper a construção pela OSX das seguintes plataformas flutuantes: FPSO OSX-4, FPSO OSX-5, além da WHP-1, WHP-3 e WHP-4.

A OSX, em função das interrupções, irá receber 449 milhões de dólares da OGX, valor que será pago imediatamente. Pelo acordo, aproximadamente 70% desse montante serão empregados no pagamento de custos de construção do FPSO OSX- 3 e WHP-2.

Embora a exploração em alguns poços tenha sido suspensa, o Campo de Tubarão Martelo vai continuar a ser desenvolvido normalmente, com o primeiro óleo previsto para o 4º trimestre de 2013, disse a OGX. A petroleira liderada por Eike possui 26 blocos exploratórios no Brasil e cinco na Colômbia.

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