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OGX reconduz conselho de administração por mais um ano

Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente


	OGX: durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo
 (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

OGX: durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 14h04.

Rio de Janeiro - A OGX aprovou nesta segunda-feira, 29, em Assembleia Geral Ordinária (AGE), a recondução do seu Conselho de Administração (CA) para um novo mandato com validade de um ano. Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente.

Além deles, o conselho da OGX conta com Aziz Bem Ammar, Paulo Monteiro Barbosa Filho e Rodolfo Riechert. Eduardo Karrer deixou o grupo.

Na condição de conselheiros independentes permanecem Ellen Gracie Northfleet, Luiz do Amaral de França Pereira, Pedro Sampaio Malan, Rodolpho Tourinho Neto e Samir Zraick. Saiu apenas Claudio Thomaz Lobo Sonder.

Durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo.

O conselho permanecerá sem a presença de representantes dos acionistas minoritários, embora existam duas vagas abertas para isso. Durante a AGE, foi negado o pedido de alguns representantes para que fosse aberta uma votação pela eleição dos novos membros.


Alguns minoritários reivindicaram ainda a instauração de um Conselho Fiscal, o que também foi negado. A presidência da AGE argumentou que não havia na assembleia quórum suficiente que justificasse a abertura da votação pela eleição de um novo membro no CA ou pela instauração do Conselho Fiscal.

"Por que a empresa não quer a instauração de um Conselho Fiscal, se isso está previsto em seu estatuto?", questionou o minoritário Willian Magalhães, demonstrando a intenção de ingressar em um dos dois conselhos.

Para que fosse aberta a vaga de minoritários no CA, seria necessária a presença de 10% dos investidores, enquanto para a criação do Conselho Fiscal seria necessária a presença de, pelo menos, 2% dos minoritários.

Magalhães, representante de 420 mil ações ordinárias, afirma que as reivindicações tinham como objetivo conferir transparência às atividades da empresa e não questionar a capacidade operacional da petroleira.

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