OGX pede a investidores ao menos US$ 150 milhões em ajuda
A empresa de Eike quer convencer donos de ações a liberar fundos para continuar a investir no campo de Tubarão Martelo, diz Wall Street Journal
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2013 às 11h08.
São Paulo - Mesmo com seu império desmoronando dia após dia, Eike Batista não desistiu: quer continuar a investir no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. Para isso, ele precisa convencer os donos de ações da OGX a investirem pelo menos 150 milhões de dólares, diz o jornal Wall Street Jornal. Entre os grandes acionistas estão as empresas americanas Pimco e Black Rock.
As primeiras reuniões aconteceram no início da semana e ainda não houve decisão, diz o jornal americano. Os investidores querem garantias de que o dinheiro será bem utilizado e, principalmente, suficiente. Há algumas semanas, a OGX anunciou que possuía caixa para manter-se operando até o fim do ano. Se o acordo for firmado, Eike, que hoje possui 50,16% das ações, provavelmente perderá o controle da empresa.
Recuperação
A petroleira aposta todas as fichas de sua recuperação no campo que começa a operar nas próximas semanas e, de acordo com ela própria, pode gerar 11 bilhões de dólares em receitas. O montante com certeza viria a calhar, depois que a OGX tornou-se, em outubro, uma das maiores quebras empresariais da América Latina na história. No terceiro trimestre, a companhia registrou perdas de 2,1 bilhões de reais e dívidas de mais de 4 bilhões de dólares.
São Paulo - Mesmo com seu império desmoronando dia após dia, Eike Batista não desistiu: quer continuar a investir no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. Para isso, ele precisa convencer os donos de ações da OGX a investirem pelo menos 150 milhões de dólares, diz o jornal Wall Street Jornal. Entre os grandes acionistas estão as empresas americanas Pimco e Black Rock.
As primeiras reuniões aconteceram no início da semana e ainda não houve decisão, diz o jornal americano. Os investidores querem garantias de que o dinheiro será bem utilizado e, principalmente, suficiente. Há algumas semanas, a OGX anunciou que possuía caixa para manter-se operando até o fim do ano. Se o acordo for firmado, Eike, que hoje possui 50,16% das ações, provavelmente perderá o controle da empresa.
Recuperação
A petroleira aposta todas as fichas de sua recuperação no campo que começa a operar nas próximas semanas e, de acordo com ela própria, pode gerar 11 bilhões de dólares em receitas. O montante com certeza viria a calhar, depois que a OGX tornou-se, em outubro, uma das maiores quebras empresariais da América Latina na história. No terceiro trimestre, a companhia registrou perdas de 2,1 bilhões de reais e dívidas de mais de 4 bilhões de dólares.