Eike Batista, dono da OGX: sua petrolífera segue sem acordo (Douglas Engle/Bloomberg News)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 14h06.
São Paulo – A OGX e a gestora de recursos Vinci Partners negaram qualquer negociação envolvendo o controle da petrolífera. Em uma brevíssima nota oficial à imprensa, a Vinci afirma que “nega cabalmente as informações veiculadas hoje pela mídia de que poderia se associar ou mesmo realizar operação ou investimento de qualquer natureza na OGX.”
Também por e-mail, a assessoria de imprensa da OGX informou que “a informação sobre a Vinci não procede”.
Na manhã desta quarta-feira, o site Infomoney afirmou que a Vinci deve assumir o controle da problemática petrolífera fundada por Eike Batista. Segundo o site, o acordo preveria a injeção de 220 milhões de dólares na companhia, suficientes para concluir a implantação do campo de Tubarão Martelo.
Perdão
O acordo também determinaria o perdão de 55% da dívida da OGX, que cairia para cerca de 1,6 bilhão de dólares. Os principais credores da companhia teriam concordado com o plano ontem.
A notícia circulou em meio ao momento mais crítico da força-tarefa que tenta salvar a OGX da recuperação judicial. Representantes da companhia passaram os últimos dias negociando com credores uma saída.
O resultado prático das negociações, até o momento, seria a troca do presidente da OGX. Na noite de ontem, a companhia comunicou que seu comando passa para Paulo Narcélio Simões Amaral. Já Luiz Eduardo Carneiro, que ocupava o posto, deixou a companhia.