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OGX é o maior calote da história da América Latina, diz NYT

De acordo com jornal americano, companhia de Eike Batista declarou dívida de 11,2 bilhões de reais à Justiça do Rio

Eike Batista: empresário foi símbolo da rápida ascensão do Brasil como poder econômico global, afirma publicação (Fernando Cavalcanti/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 18h44.

São Paulo - O The New York Times noticiou que a OGX informou à Justiça do Rio que sua dívida total é de 11,2 bilhões de reais. De acordo com o jornal americano, a quantia faz com o pedido de recuperação judicial da empresa represente o maior calote da história da América Latina.

"O pedido foi uma queda fenomenal para Eike Batista, que já foi símbolo da rápida ascensão do Brasil como poder econômico global", afirmou a publicação. O jornal lembrou que o empresário conquistou "fama internacional com seus planos de construir um império a partir de companhias de energia, mineração e logística".

Entretanto, nenhuma delas se tornou rentável a tempo de poder ajudar no pagamento da dívida de bilhões de reais acumulada pela principal empresa do grupo, a OGX. O Wall Street Journal também comentou o triste fim da petroleira de Eike.

Apesar da dívida na casa das dezenas de bilhões, a companhia entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.

Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.

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São Paulo - O The New York Times noticiou que a OGX informou à Justiça do Rio que sua dívida total é de 11,2 bilhões de reais. De acordo com o jornal americano, a quantia faz com o pedido de recuperação judicial da empresa represente o maior calote da história da América Latina.

"O pedido foi uma queda fenomenal para Eike Batista, que já foi símbolo da rápida ascensão do Brasil como poder econômico global", afirmou a publicação. O jornal lembrou que o empresário conquistou "fama internacional com seus planos de construir um império a partir de companhias de energia, mineração e logística".

Entretanto, nenhuma delas se tornou rentável a tempo de poder ajudar no pagamento da dívida de bilhões de reais acumulada pela principal empresa do grupo, a OGX. O Wall Street Journal também comentou o triste fim da petroleira de Eike.

Apesar da dívida na casa das dezenas de bilhões, a companhia entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.

Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.

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