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Oferta da Vale pela Alcan é improvável, dizem analistas

Apontada como uma das potenciais compradoras da empresa, Vale ainda está digerindo a aquisição da canadense Inco

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

É improvável que a Companhia Vale do Rio Doce apresente uma proposta de compra da canadense Alcan, uma das maiores produtoras mundiais de alumínio, segundo analistas de mercado. A mineradora brasileira foi apontada em relatório do Credit Suisse Group, há duas semanas, como um dos potenciais interessados no negócio. As especulações ganharam corpo após a Alcan recomendar, nesta terça-feira (22/5), que seus acionistas rejeitem a oferta da Alcoa, que pretende arrematar a empresa por 27,6 bilhões de dólares.

A possibilidade, contudo, é tratada pelos especialistas brasileiros como "especulação". Segundo os mesmos, seria um lance bastante ousado da Vale entrar na competição, mesmo em parceria com uma gigante do setor como a Rio Tinto, conforme outro boato que circula. "Os passos da Vale mostram que a empresa é muito pé-no-chão em termos de aquisições. Ela acabou de comprar a Inco e esse sim foi um lance ousado", diz um analista que pediu para não ser identificado.

Divulgada em outubro do ano passado e concluída no início de 2007,a compra da canadense Inco custou 18 bilhões de dólares. Maior negócio já realizado pela empresa, o valor da Inco equivale a 18% do preço de mercado da Vale. Segundo a consultoria Economática, a mineradora brasileira está avaliada em 198,3 bilhões de reais (cerca de 100 bilhões de dólares), de acordo com o fechamento dos papéis nesta segunda-feira (21/5). Os analistas acreditam que ainda levará tempo para que a aquisição seja totalmente digerida pelos brasileiros.

A última compra da Vale, realizada em fevereiro, foi da australiana AMCI Holdings, por 660 milhões de dólares. A empresa controla minas de carvão.

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