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Oferta da CSN por fatia da Usiminas chega a R$ 5 bi

Valor bilionário corresponde a 26% da siderúrgica mineira que Companhia Siderúrgica Nacional quer comprar

Com esse lance, o presidente da CSN Benjamin Steinbruch espera inibir a principal sócia da Usiminas, a japonesa Nippon Steel, de exercer o seu direito de preferência (Antonio Milena/Veja)

Com esse lance, o presidente da CSN Benjamin Steinbruch espera inibir a principal sócia da Usiminas, a japonesa Nippon Steel, de exercer o seu direito de preferência (Antonio Milena/Veja)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 08h04.

São Paulo - Depois de gastar parte do seu caixa comprando ações da Usiminas em bolsa, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fez uma oferta de peso para levar para casa a fatia de 26% que a Camargo Corrêa e a Votorantim têm na siderúrgica mineira. A oferta se aproxima de R$ 5 bilhões. Com esse lance, Benjamin Steinbruch espera inibir a principal sócia da Usiminas, a japonesa Nippon Steel, de exercer o seu direito de preferência.

Segundo uma fonte próxima à Usiminas, a proposta da CSN para a Votorantim e Camargo Corrêa já está na mesa há algum tempo, mas as companhias ainda não decidiram se irão ou não acatar, como revelou o Grupo Estado na edição de ontem. De acordo com a fonte, a oferta está entre R$ 33 e R$ 39 por ação ordinária, o que significa um total entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,1 bilhões. Esses valores correspondem a um prêmio de 39,5% e 64,9%, respectivamente, em relação à cotação do fechamento de ontem.

As ações ordinárias da Usiminas fecharam ontem com alta de 7,99%, a R$ 23,65, repercutindo informação sobre a proposta da CSN. A movimentação no mercado acontece porque, em caso de troca de controle, o acionista minoritário detentor da ação ordinária tem direito ao tag along.

Apesar da recente renovação do acordo de acionistas da Usiminas, o mercado não descartou a possibilidade de Votorantim e Camargo Corrêa venderem suas participações no grupo. Caso aceitem a proposta da CSN, as empresas terão de oferecer suas ações aos demais integrantes do bloco de controle da Usiminas: Nippon Steel e Caixa dos Empregados. É nesse momento que a Nippon poderá interferir nos planos de Steinbruch, já que possui direito de preferência. Para exercer tal direito, terá de bancar a mesma oferta da CSN. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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