Exame Logo

Odebrecht disputa obra de hidrelétricas na Argentina

As obras das usinas Néstor Kirchner e Jorge Cepemic pretendem somar 1.740 MW de potência na província de Santa Cruz

Grupo Odebrecht: o consórcio integrado pela brasileira ficou entre os quatro grupos finalistas para a licitação da obra, orçada em US$ 4,519 bilhões (Sergio Castro)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 10h43.

Buenos Aires - Em meio ao afastamento de empresas brasileiras do mercado argentino, a construtora Odebrecht foi a única brasileira selecionada pelo governo de Cristina Kirchner para disputar a obra de construção de duas usinas hidrelétricas no país.

As ofertas abertas na terça-feira, 11, pelo ministro de Planejamento, Julio De Vido, selecionou apenas quatro consórcios de empresas que permanecerão na disputa para a licitação das obras das usinas Néstor Kirchner e Jorge Cepemic, que pretendem somar 1.740 MW de potência na província de Santa Cruz.

Após a abertura das propostas, o consórcio integrado pela brasileira ficou entre os quatro grupos finalistas para a licitação da obra, orçada em US$ 4,519 bilhões. A empreiteira brasileira está associada à argentina IMPSA e à francesa Alstom.

Os outros três consórcios foram formados entre a chinesa Gezhuoba Group e as argentinas Hidrocuyo e Electroingenieria; a espanhola Isolux e as locais Helport, Panedile, Eleprint e Ameghino. E, por último, a chinesa Sinohydro e as argentinas Iecsa, Esuco, Chediak e Austral Construções.

O dono da Austral é o empresário Lázaro Baez, apontado pela imprensa local de ter atuado como testa-de-ferro de Néstor Kirchner, ex-presidente e marido da presidente Cristina Kirchner, que morreu em 2010.

Por meio de uma série de reportagens de um programa de TV do Grupo Clarín, feitas pelo jornalista Jorge Lanata, Baez está sendo investigado por sonegação de impostos, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros delitos. De acordo com os prazos, o governo deve anunciar os resultados da licitação em menos de um mês.

Veja também

Buenos Aires - Em meio ao afastamento de empresas brasileiras do mercado argentino, a construtora Odebrecht foi a única brasileira selecionada pelo governo de Cristina Kirchner para disputar a obra de construção de duas usinas hidrelétricas no país.

As ofertas abertas na terça-feira, 11, pelo ministro de Planejamento, Julio De Vido, selecionou apenas quatro consórcios de empresas que permanecerão na disputa para a licitação das obras das usinas Néstor Kirchner e Jorge Cepemic, que pretendem somar 1.740 MW de potência na província de Santa Cruz.

Após a abertura das propostas, o consórcio integrado pela brasileira ficou entre os quatro grupos finalistas para a licitação da obra, orçada em US$ 4,519 bilhões. A empreiteira brasileira está associada à argentina IMPSA e à francesa Alstom.

Os outros três consórcios foram formados entre a chinesa Gezhuoba Group e as argentinas Hidrocuyo e Electroingenieria; a espanhola Isolux e as locais Helport, Panedile, Eleprint e Ameghino. E, por último, a chinesa Sinohydro e as argentinas Iecsa, Esuco, Chediak e Austral Construções.

O dono da Austral é o empresário Lázaro Baez, apontado pela imprensa local de ter atuado como testa-de-ferro de Néstor Kirchner, ex-presidente e marido da presidente Cristina Kirchner, que morreu em 2010.

Por meio de uma série de reportagens de um programa de TV do Grupo Clarín, feitas pelo jornalista Jorge Lanata, Baez está sendo investigado por sonegação de impostos, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros delitos. De acordo com os prazos, o governo deve anunciar os resultados da licitação em menos de um mês.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaEmpresasEmpresas brasileirasEnergia elétricaHidrelétricasNovonor (ex-Odebrecht)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame