São Paulo -A OAS SA , construtora brasileira que deixou de pagar compromissos financeiros de sua emissão de dívida neste mês, tenta conseguir no momento um empréstimo de até R$ 2 bilhões (US$ 760 milhões), que seria pago com a venda de ativos, disseram três pessoas com conhecimento direto do assunto.
A participação da OAS na Invepar pode ser usada como garantia para os empréstimos, disseram as pessoas, que solicitaram anonimato porque não podem falar publicamente sobre o assunto. Outros ativos também poderiam ser usados como garantia.
A empresa com sede em São Paulo, que tem uma participação de 24,4 por cento na Invepar, disse em 3 de janeiro que pretendia vender ativos para aumentar liquidez,ao mesmo tempo em que começava a negociar com os credores uma reestruturação financeira.
Desde então, seus executivos estão tentando obter um empréstimo de emergência que possa ser pago assim que os ativos forem vendidos, disseram as fontes.
A assessoria de imprensa da OAS não respondeu até o momento aos pedidos de comentários feitos por e-mail ou telefone.
A emissão de US$ 875 milhões em títulos com vencimento em 2019 realizada pela OAS perdeu 55 por cento de seu valor neste ano, a maior queda entre os mercados emergentes, depois que a companhia reportou “dificuldades” para acessar o mercado de crédito.
A empresa teve seu nome citado em uma investigação entre as empreiteiras que supostamente teriam pago propina para obter contratos com a Petrobras.
A OAS tem dito que desenvolve suas atividades com integridade, guiada por conduta ética e em respeito às leis, e que irá esperar a conclusão das investigações para fazer novos comentários.
No dia 7 de janeiro, a OAS informou em comunicado que a subsidiária OAS Investimento havia transferido sua participação na Invepar para outra unidade, a OAS Infraestrutura. O movimento teve o objetivo de facilitar as negociações para a obtenção do empréstimo, disseram as fontes.
- 1. Em construção
1 /22(Stock.xchng/arsel)
São Paulo – Entre julho e setembro, apenas 7 das 20 construtoras do país com capital aberto conseguiram ampliar os bons resultados – as demais ficaram no vermelho ou tiveram queda dos números, segundo levantamento da consultoria Economática. A lista, a seguir, mostra como cada uma das empresas se saiu no período. A Cyrela foi a construtora com o maior lucro, R$ 179,1 milhões no 3º tri, enquanto que a Brookfield ficou em último lugar, com um prejuízo mais de 7 vezes maior no período.
2. Cyrela 2 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 179,1 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 174,6 milhões |
Variação: | 2,57% |
3. MRV 3 /22(Germano Lüders/EXAME.com)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 135,1 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 130,8 milhões |
Variação: | 3,28% |
4. Eztec 4 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 124,8 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 139,4 milhões |
Variação: | -10,47% |
5. Even 5 /22(Divulgação/Facebook)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 82,4 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 67,4 milhões |
Variação: | 22,25% |
6. Direcional 6 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 52,2 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 62,1 milhões |
Variação: | -15,94% |
7. Helbor 7 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 52,1 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 76,4 milhões |
Variação: | -31,80% |
8. Tecnisa 8 /22(Divulgação/EXAME.com)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 31,8 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 62,2 milhões |
Variação: | -48,87% |
9. Rodobens 9 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 19,3 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 16,6 milhões |
Variação: | 16,26% |
10. Lix da Cunha 10 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 18,5 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 1,9 milhão |
Variação: | 873,60% |
11. JHSF 11 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 14,2 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 7,5 milhões |
Variação: | 89,33% |
12. Trisul 12 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 52,1 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 76,4 milhões |
Variação: | -31,80% |
13. Lindenberg 13 /22(Divulgação)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 3,3 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 5,3 milhões |
Variação: | -37,73% |
14. Azevedo 14 /22(Stock.Xchange)
Lucro até setembro de 2014: | R$ 1,8 milhão |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 1,3 milhão |
Variação: | 38,46% |
15. CR2 15 /22(Divulgação)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 3,2 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 14 mil |
Variação: | na |
16. Gafisa 16 /22(ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 9,9 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 15,7 milhões |
Variação: | na |
17. Viver 17 /22(Reprodução da web)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 28,6 milhões |
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Prejuízo até setembro de 2013: | R$ 72,8 milhões |
Variação: | 60,71% |
18. João Fortes 18 /22(Reprodução da web)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 73,8 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 16,2 milhões |
Variação: | na |
19. PDG 19 /22(Jonne Roriz/EXAME)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 174,6 milhões |
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Prejuízo até setembro de 2013: | R$ 111,3 milhões |
Variação: | 56,87% |
20. Rossi Residencial 20 /22(Divulgação)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 265,1 milhões |
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Lucro até setembro de 2013: | R$ 2,1 milhões |
Variação: | na |
21. Brookfield 21 /22(Germano Lüders/EXAME.com)
Prejuízo até setembro de 2014: | R$ 447,9 milhões |
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Prejuízo até setembro de 2013: | R$ 53,1 milhões |
Variação: | 743,50% |
22. Agora, confira os 25 maiores prejuízos do 3º tri 22 /22(Bloomberg)