Exame Logo

Número de fusões e aquisições cai 6% no Brasil

O total foi de 746 transações, segundo relatório da PricewaterhouseCoopers

Apesar da redução, o segmento de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições) continua "aquecido" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 12h05.

São Paulo - Os anúncios de fusões e aquisições foram 6% inferiores no Brasil no ano passado, somando um total de 746 transações, quando comparados a 2010 (797 negócios), conforme relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Apesar da redução, o segmento de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições) continua "aquecido", confirmando, segundo a consultoria, uma menor sensibilidade às turbulências e incertezas do cenário externo.

Na comparação com o resultado de 2007, ano considerado referência nacional e internacional de atividades econômicas, o balanço de 2011 apresentou elevação de 3% nos negócios anunciados. Depois do esfriamento nas negociações durante o terceiro trimestre de 2011, o mês de dezembro foi destaque com 75 transações anunciadas. No entanto, o volume é menor que o registrado no mesmo mês dos anos de 2010 e 2009, com 95 e 78 transações, respectivamente.

As transações cujo valor foi divulgado (273 negócios ou 73% do universo total), somaram US$ 49,9 bilhões, o que corresponde a uma média de US$ 183 milhões por negócio. Entre os maiores negócios anunciados estão a compra de fatia da Usiminas pela Ternium, de US$ 2,7 bilhões, e a aquisição da Schincariol pela Kirin, de US$ 2,5 bilhões.

Liderança dos brasileiros

Os investidores nacionais participaram da maioria das negociações (63%) no ano passado, respondendo por 400 aquisições de participação (controladora ou não). Em 2010, foram 403 negócios. Em seguida, vieram os investidores estrangeiros, que estiveram presentes 237 transações, participação inferior aos 267 negócios observados em 2010.

"Após período de constante interesse por parte do investidor estrangeiro no País, nota-se uma leve redução da atividade deste investidor em relação ao ano anterior", destaca a PWC. Este fenômeno foi verificado nos últimos meses devido à instabilidade do mercado e à crise internacional.

Os fundos de private equity marcaram presença em 42% dos negócios de fusões e aquisições no Brasil em 2011. Segundo a PwC, a participação desses investidores saltou de 11% para 42% nos últimos cinco anos, chegando a atingir 44% em alguns períodos do ano passado.

Setores

O perfil multissetorial foi mantido no setor de M&A, com o segmento de tecnologia da informação liderando os negócios anunciados, com 11% do volume. Foram 79 transações em 2011 contra 71 no ano imediatamente anterior. Alimentos ocuparam a segunda colocação no ranking de fusões e aquisições, com 66 negócios. Química e bancos vieram em seguida, com 64 e 61 operações, respectivamente.

Veja também

São Paulo - Os anúncios de fusões e aquisições foram 6% inferiores no Brasil no ano passado, somando um total de 746 transações, quando comparados a 2010 (797 negócios), conforme relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Apesar da redução, o segmento de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições) continua "aquecido", confirmando, segundo a consultoria, uma menor sensibilidade às turbulências e incertezas do cenário externo.

Na comparação com o resultado de 2007, ano considerado referência nacional e internacional de atividades econômicas, o balanço de 2011 apresentou elevação de 3% nos negócios anunciados. Depois do esfriamento nas negociações durante o terceiro trimestre de 2011, o mês de dezembro foi destaque com 75 transações anunciadas. No entanto, o volume é menor que o registrado no mesmo mês dos anos de 2010 e 2009, com 95 e 78 transações, respectivamente.

As transações cujo valor foi divulgado (273 negócios ou 73% do universo total), somaram US$ 49,9 bilhões, o que corresponde a uma média de US$ 183 milhões por negócio. Entre os maiores negócios anunciados estão a compra de fatia da Usiminas pela Ternium, de US$ 2,7 bilhões, e a aquisição da Schincariol pela Kirin, de US$ 2,5 bilhões.

Liderança dos brasileiros

Os investidores nacionais participaram da maioria das negociações (63%) no ano passado, respondendo por 400 aquisições de participação (controladora ou não). Em 2010, foram 403 negócios. Em seguida, vieram os investidores estrangeiros, que estiveram presentes 237 transações, participação inferior aos 267 negócios observados em 2010.

"Após período de constante interesse por parte do investidor estrangeiro no País, nota-se uma leve redução da atividade deste investidor em relação ao ano anterior", destaca a PWC. Este fenômeno foi verificado nos últimos meses devido à instabilidade do mercado e à crise internacional.

Os fundos de private equity marcaram presença em 42% dos negócios de fusões e aquisições no Brasil em 2011. Segundo a PwC, a participação desses investidores saltou de 11% para 42% nos últimos cinco anos, chegando a atingir 44% em alguns períodos do ano passado.

Setores

O perfil multissetorial foi mantido no setor de M&A, com o segmento de tecnologia da informação liderando os negócios anunciados, com 11% do volume. Foram 79 transações em 2011 contra 71 no ano imediatamente anterior. Alimentos ocuparam a segunda colocação no ranking de fusões e aquisições, com 66 negócios. Química e bancos vieram em seguida, com 64 e 61 operações, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasFusões e AquisiçõesNegociações

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame