Negócios

Novo plano do Grupo Rede admite mais um sócio

A Cemig chegou a ser apontada como o "sócio oculto" no processo, mas a estatal mineira negou participar da compra de ativos do Rede


	Funcionários da CPFL: documento informa aos credores que os investidores envolvidos na operação de compra das holdings do Grupo Rede são a CPFL Energia e a Equatorial, mas abre espaço para parceiros
 (Alexandre Battibugli)

Funcionários da CPFL: documento informa aos credores que os investidores envolvidos na operação de compra das holdings do Grupo Rede são a CPFL Energia e a Equatorial, mas abre espaço para parceiros (Alexandre Battibugli)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 17h03.

Rio - A nova versão do plano de recuperação judicial do Grupo Rede admite a entrada de outro sócio para a compra da companhia. Segundo consta no documento, a CPFL Energia e a Equatorial têm liberdade de incluir um parceiro no negócio, se desejarem. Isso confirma a informação que circulava entre os credores, na assembleia da última quarta-feira, 5. 

A Cemig chegou a ser apontada como o "sócio oculto" no processo, mas a estatal mineira negou participar da compra de ativos do Rede.

O documento informa aos credores que os investidores envolvidos na operação de compra das holdings do Grupo Rede são a CPFL Energia e a Equatorial, mas abre espaço para parceiros.

O texto do documento autoriza "qualquer outra empresa do setor elétrico ou com interesse em investir no setor elétrico com comprovada capacidade econômico-financeira e técnica, que seja incluída por Equatorial e CPFL na transação objeto do compromisso". Esse parágrafo é muito diferente da versão original do plano, que só citava como investidores CPFL e Equatorial.

A nova versão do plano de recuperação foi protocolada em 29 de maio, quarta-feira da semana passada, mas só foi disponibilizada na quinta, 6, pelo Grupo Rede na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A primeira assembleia dos credores da companhia ocorreu na última quarta-feira e a próxima foi marcada para o dia 3 de julho. Essa assembleia tende a ser decisiva sobre o futuro da companhia, uma vez que o prazo de proteção da Justiça se encerra no dia 15 de julho e o Grupo Rede poderia ter a sua falência decretada.

Além da CPFL Energia e da Equatorial, a Copel e a Energisa apresentaram proposta pelo Grupo Rede. A diferença é que a oferta de R$ 3,2 bilhões da estatal paranaense é para adquirir os ativos operacionais do grupo, e não as holdings, que estão em recuperação judicial. Vale lembrar que a CPFL e a Equatorial têm um acordo de exclusividade com o controlador do Grupo Rede, o empresário Jorge Queiroz, para compra de toda a empresa.

Acompanhe tudo sobre:CPFLEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEnergia elétricaEquatorialHoldingsParcerias empresariaisServiçosSócios

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia