Negócios

Novo plano da Petrobras muda projeção para preço do petróleo

A companhia mudou suas projeções para os preços do petróleo e cotação do dólar frente ao real, para 2015 e 2016


	Petrobras: a projeção para cotação do petróleo tipo Brent, em 2015, passou de US$ 60 o barril para US$ 54. Para 2016, a previsão anterior era de US$ 70, e passou para US$ 55
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: a projeção para cotação do petróleo tipo Brent, em 2015, passou de US$ 60 o barril para US$ 54. Para 2016, a previsão anterior era de US$ 70, e passou para US$ 55 (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 08h15.

São Paulo - A Petrobras divulgou na noite de quinta-feira, 8, informações complementares sobre os ajustes no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, que foi anunciado na última segunda-feira, 5.

A companhia mudou suas projeções para os preços do petróleo e cotação do dólar frente ao real, para 2015 e 2016, que servem de premissa para as previsões de investimentos e custos.

A projeção para cotação do petróleo tipo Brent, em 2015, passou de US$ 60 o barril para US$ 54. Para 2016, a previsão anterior era de US$ 70, e passou para US$ 55.

Para o câmbio, a Petrobras mudou seu parâmetro para 2015 de R$ 3,10 para R$ 3,28. Para 2016, a projeção mudou de R$ 3,26 para R$ 3,80.

A estatal esclarece ainda que a redução de investimentos e de gastos operacionais contemplou o efeito da alteração no câmbio, mas, principalmente, otimizações e redução do nível de atividades.

Na segunda-feira, a Petrobras anunciou um corte de investimentos de 20% para o biênio 2015 e 2016. A previsão é investir cerca de US$ 25 bilhões neste ano - um corte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgado em junho, que previa investimentos de US$ 28 bilhões em 2015. Para 2016, o corte chega a 30%, de US$ 27 bilhões para US$ 19 bilhões.

A estatal também anunciou um corte de gastos gerenciáveis - como custos administrativos e despesas operacionais, excetuando matérias-primas.

Para este ano, a expectativa é cortar cerca de 4%, somando US$ 29 bilhões, ante os US$ 30 bilhões previstos inicialmente. Para o próximo ano, entretanto, o corte chegará a 23%, totalizando US$ 21 bilhões, de US$ 27 bilhões.

A previsão inicial da companhia, divulgada em junho, era gastar US$ 28 bilhões, em média, pelos próximos cinco anos.

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