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Fim da novela da OGX teria dívida 50% menor, aposta Goldman

Em relatório, corretora afirma que desfecho mais provável para problemas na empresa inclui perdão de 50% da dívida da companhia por investidores

Eike Batista: protagonista na trama das dívidas da OGX, companhia petrolífera criada em 2007 (Fernando Cavalcanti/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 16h47.

São Paulo – O destino da OGX é uma novela que tem prendido a atenção do mundo dos negócios nas últimas semanas. Com a proximidade da reta final, começam a circular palpites sobre o desfecho da trama. Para a Goldman Sachs , uma das condições para que a história tenha final feliz é o perdão de, pelo menos, 50% da dívida da empresa.

O cenário foi indicado como o mais provável em relatório divulgado pela corretora na última semana. De acordo com o documento, metade da dívida é o máximo que a firma pode pagar hoje se não quiser ficar devendo a seus acionistas.

Além disso, o desfecho prevê a produção de 4600 barris de petróleo por dia em quatro poços de Tubarão Martelo, principal campo de exploração da companhia.

No final previsto pela Goldman, a produção de Tubarão Martelo rende o necessário para que aqueles que investiram na empresa tenham uma taxa de retorno de 15% e o campo não é vendido para a Petronas – uma das principais credoras da OGX hoje.

Questões que movimentam a trama

No relatório assinado por Bruno Pascon, Felipe Mattar, Sergio Conti e Thiago Auzier, seis finais possíveis são desenhados para a novela da OGX. Eles variam em função de questões que movimentam a trama, tais como: a compra ou não de Tubarão Martelo pela Petronas, a produção de 3.000 ou 4.600 barris de petróleo por dia no campo e o pagamento da dívida da empresa em dinheiro ou em ações.

É bom lembrar que a Goldman tem interesse direto no desfecho da história, uma vez que fez negócio com a companhia no último ano e espera receber retorno por investimentos feitos na firma nos próximos três meses.

OGX

Criada em 2007, a OGX era peça-chave da EBX, conglomerado de empresas criado por Eike Batista . As operações demandadas pela companhia petrolífera - como logísica e navegação - seriam supridas por outras firmas do grupo.

Entretanto, os problemas na OGX desencadearam a maré de más notícias para Eike - que agora luta para fazer o mercado acreditar que seu empreendimento ainda vale a pena.

No último dia 01, a OGX anunciou um calote de 45 milhões de dólares a seus investidores. Para saber o desfecho da história, só mesmo acompanhando os próximos capítulos.

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São Paulo – O destino da OGX é uma novela que tem prendido a atenção do mundo dos negócios nas últimas semanas. Com a proximidade da reta final, começam a circular palpites sobre o desfecho da trama. Para a Goldman Sachs , uma das condições para que a história tenha final feliz é o perdão de, pelo menos, 50% da dívida da empresa.

O cenário foi indicado como o mais provável em relatório divulgado pela corretora na última semana. De acordo com o documento, metade da dívida é o máximo que a firma pode pagar hoje se não quiser ficar devendo a seus acionistas.

Além disso, o desfecho prevê a produção de 4600 barris de petróleo por dia em quatro poços de Tubarão Martelo, principal campo de exploração da companhia.

No final previsto pela Goldman, a produção de Tubarão Martelo rende o necessário para que aqueles que investiram na empresa tenham uma taxa de retorno de 15% e o campo não é vendido para a Petronas – uma das principais credoras da OGX hoje.

Questões que movimentam a trama

No relatório assinado por Bruno Pascon, Felipe Mattar, Sergio Conti e Thiago Auzier, seis finais possíveis são desenhados para a novela da OGX. Eles variam em função de questões que movimentam a trama, tais como: a compra ou não de Tubarão Martelo pela Petronas, a produção de 3.000 ou 4.600 barris de petróleo por dia no campo e o pagamento da dívida da empresa em dinheiro ou em ações.

É bom lembrar que a Goldman tem interesse direto no desfecho da história, uma vez que fez negócio com a companhia no último ano e espera receber retorno por investimentos feitos na firma nos próximos três meses.

OGX

Criada em 2007, a OGX era peça-chave da EBX, conglomerado de empresas criado por Eike Batista . As operações demandadas pela companhia petrolífera - como logísica e navegação - seriam supridas por outras firmas do grupo.

Entretanto, os problemas na OGX desencadearam a maré de más notícias para Eike - que agora luta para fazer o mercado acreditar que seu empreendimento ainda vale a pena.

No último dia 01, a OGX anunciou um calote de 45 milhões de dólares a seus investidores. Para saber o desfecho da história, só mesmo acompanhando os próximos capítulos.

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