Negócios

Meganavios da Vale conseguem atracar na China, diz diretor

Os navios gigantes da Vale conseguiram atracar em cinco portos da China, segundo diretor de Relações com Investidores da mineradora

Navio gigante da Vale: avanço mostra a flexibilização das restrições vigentes (Paulo Whitaker/Files/Reuters)

Navio gigante da Vale: avanço mostra a flexibilização das restrições vigentes (Paulo Whitaker/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 19h53.

Rio de Janeiro - Os meganavios da Vale conseguiram atracar em cinco portos da China, disse nesta quinta-feira o diretor de Relações com Investidores da mineradora brasileira, Rogério Nogueira, um avanço que mostra a flexibilização das restrições vigentes.

“A questão... da obstrução, isso está superado”, disse Nogueira durante uma conferência no Rio de Janeiro.

“Estamos no processo de trabalho para aumentar o número de portos nos quais podemos atracar”, acrescentou o diretor.

Os comentários representam a manifestação mais clara da empresa, até o momento, de que as restrições aos seus navios estão sendo retiradas.

Os proprietários de navios chineses se colocam contra os meganavios da Vale, com capacidade para transportar 400 mil toneladas e conhecidos como Valemax.

Em 2012, o Ministério dos Transportes da China proibiu os navios de atracarem nos portos do país, justificando com preocupações de segurança.

Mas a Vale fechou um acordo de cooperação estratégica para o transporte de minério de ferro com a China Ocean Shipping (Cosco) em setembro, o que abriu caminho para que o Valemax pudesse atracar em portos chineses, segundo analistas.  Um mês depois do acordo, um dos meganavios da Vale atracou no porto de Qingdao, no leste da China.

A incapacidade da Vale para atracar seus carregamentos de minério de ferro em portos chineses vinha prejudicando os esforços da companhia para reduzir custos de frete, podendo assim competir com as rivais australianas BHP Billiton e Rio Tinto, que ficam mais próximas da China.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMineradorasNaviosSiderúrgicasTransportesVale

Mais de Negócios

Ex-CEO do YouTube descreve luta contra o câncer em carta; leia

10 frases de Thomas Edison para inspirar futuros empreendedores

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”