Nos EUA, chinesas processam a Sephora por discriminação
As quatro mulheres acusam a varejista de bloquear suas contas online durante uma promoção pelo simples fato de seus e-mails terem domínio chinês. A empresa nega
Luísa Melo
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 13h00.
São Paulo - Nos Estados Unidos, a Sephora está sendo acusada de discriminação por quatro clientes descendentes de chineses . As mulheres processam a varejista por ter bloqueado seus cadastros na loja online pelo simples fato de terem endereços de e-mail com domínio chinês, segundo elas. A informação é da Bloomberg Businessweek.
De acordo com a ação coletiva movida, divulgada pela publicação, Xiao Xiao, Tiantian Zou, Jiali Chen e Man Xu tiveram as contas bloqueadas ou desativadas durante uma promoção especial da empresa.
A Sephora teria entendido que as consumidoras compravam produtos em grande quantidade para revender, o que, segundo elas, não seria verdade. O problema teria ocorrido com outros descendentes de asiáticos. A empresa nega.
Segundo a Bloomberg Businessweek, a oferta especial dava descontos de 20% em todos os itens, sem limite de compras, por cinco dias consecutivos a partir de 6 de novembro. Na data de estreia, o site da companhia caiu.
No dia seguinte (7), a Sephora comunicou em sua página oficial no Facebook que seu site havia ficado congestionado devido ao alto fluxo de compras feitas por consumidores e também por "contas automatizadas para fins de revenda para a América do Norte e vários países fora dos EUA".
A empresa informou também que, "para restaurar a funcionalidade do site", precisou bloquear temporariamente os logins de "clientes norte-americanos leais" e desativar outros, de revendedores.
Aos clientes que tiveram as contas "desativada erroneamente", era oferecido um telefone e endereço de e-mail para reativá-las imediatamente. Entretanto, as mulheres alegam que não conseguiram fazer o desbloqueio.
Ao Women's Wear Daily, um porta-voz da Sephora disse que o processo "distorce significativamente os fatos" e que a empresa irá defender a sua posição no tribunal. Ele também ressaltou que vários clientes da loja no mundo todo sofreram com a impedição temporária de comprar no site.
São Paulo - Nos Estados Unidos, a Sephora está sendo acusada de discriminação por quatro clientes descendentes de chineses . As mulheres processam a varejista por ter bloqueado seus cadastros na loja online pelo simples fato de terem endereços de e-mail com domínio chinês, segundo elas. A informação é da Bloomberg Businessweek.
De acordo com a ação coletiva movida, divulgada pela publicação, Xiao Xiao, Tiantian Zou, Jiali Chen e Man Xu tiveram as contas bloqueadas ou desativadas durante uma promoção especial da empresa.
A Sephora teria entendido que as consumidoras compravam produtos em grande quantidade para revender, o que, segundo elas, não seria verdade. O problema teria ocorrido com outros descendentes de asiáticos. A empresa nega.
Segundo a Bloomberg Businessweek, a oferta especial dava descontos de 20% em todos os itens, sem limite de compras, por cinco dias consecutivos a partir de 6 de novembro. Na data de estreia, o site da companhia caiu.
No dia seguinte (7), a Sephora comunicou em sua página oficial no Facebook que seu site havia ficado congestionado devido ao alto fluxo de compras feitas por consumidores e também por "contas automatizadas para fins de revenda para a América do Norte e vários países fora dos EUA".
A empresa informou também que, "para restaurar a funcionalidade do site", precisou bloquear temporariamente os logins de "clientes norte-americanos leais" e desativar outros, de revendedores.
Aos clientes que tiveram as contas "desativada erroneamente", era oferecido um telefone e endereço de e-mail para reativá-las imediatamente. Entretanto, as mulheres alegam que não conseguiram fazer o desbloqueio.
Ao Women's Wear Daily, um porta-voz da Sephora disse que o processo "distorce significativamente os fatos" e que a empresa irá defender a sua posição no tribunal. Ele também ressaltou que vários clientes da loja no mundo todo sofreram com a impedição temporária de comprar no site.