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Nestlé transfere fábrica para interior de SP

Empresa diz que mudança é necessária para melhor aproveitamento da capacidade fabril

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Nestlé anunciou nesta segunda-feira (10/7) que irá transferir sua fábrica de biscoitos localizada no bairro do Pari, centro da capital paulista, para Marília, no interior do estado. De acordo com a empresa, a mudança acontecerá a partir de hoje e deve-se à necessidade de melhor aproveitamento do parque fabril.

Em comunicado, a companhia afirma que pretende ampliar sua estrutura, o que só será possível com a transferência da fábrica, já que a atual localidade não permite expansão. "Desde meados de 2000 a Nestlé vem realizando estudos técnicos para viabilizar a melhor utilização de seus ativos. Inicialmente, a empresa optou por transferir, em duas etapas, nos anos de 2002 e 2005, algumas linhas para Marília. Após esta decisão, a empresa deu continuidade aos estudos, que demonstraram a necessidade da transferência definitiva desta operação para a cidade do interior paulista."

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Também foram consideradas na decisão questões logísticas - como a distância dos centros de distribuição - e de infra-estrutura urbana, como ruas estreitas e o grande movimento diário de caminhões no entorno da fábrica.

Hoje, mais de 500 funcionários trabalham na fábrica do Pari, sendo que parte deles deverá ser transferida para o interior de São Paulo. Neste caso, o pacote de benefícios da empresa inclui ajuda de custo, transporte, auxílio para reinstalação, orientação e apoio por meio de empresas especializadas. Já para os funcionários que forem desligados, a Nestlé afirma que oferecerá assistência médica, ajuda alimentação e gratificação por idade e tempo de serviço, além do auxílio para recolocação profissional.

O Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo já descartou a proposta feita pela Nestlé e informou que irá se reunir com os trabalhadores nesta terça-feira (11/7) para analisar uma contraproposta. "Queremos evitar ao máximo o desemprego e garantir um bom pacote de benefícios aos que forem demitidos", diz o presidente do sindicato, Carlos Vicente Oliveira.

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