Negócios

Nestlé mantém projeção para 2015 após alta nas vendas

A fabricante do Nescafé e do chocolate KitKat disse nesta quinta-feira que as vendas orgânicas aumentaram 4,5 por cento nos seis primeiros meses do ano


	Barra de chocolate Kit Kat, da Nestlé
 (Paul Downey/Creative Commons)

Barra de chocolate Kit Kat, da Nestlé (Paul Downey/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 13h52.

Zurique/Londres - A Nestlé, maior companhia de alimentos embalados do mundo, divulgou um crescimento nas vendas maior do que o esperado no primeiro semestre e manteve sua projeção para 2015, apesar do recall do macarrão Maggi na Índia, ajudada por maiores preços em algumas áreas de produtos chave.

A fabricante do Nescafé e do chocolate KitKat disse nesta quinta-feira que as vendas orgânicas, que excluem aquisições, desinvestimentos e movimentos cambiais, aumentaram 4,5 por cento nos seis primeiros meses do ano.

Isto supera a expectativa média de 4,3 por cento dos analistas em uma pesquisa da Reuters e os 4,4 por cento do primeiro trimestre.

O resultado colocou a empresa suíça na segunda colocação, atrás apenas da Reckitt Benckiser, em crescimento de vendas entre as 11 maiores companhias de bens de consumo que divulgaram seus resultados, disseram analistas da RBC Capital Markets.

"A Nestlé teve um crescimento orgânico mais rápido e resiliente que o restante do setor, um ponto subestimado na nossa opinião", disse a RBC em nota.

Analistas destacaram a força do café e do sorvete, que foi ajudada particularmente pela onda de calor na Europa.

As vendas divulgadas caíram 0,3 por cento a 42,84 bilhões de francos suíços no primeiro semestre contra as previsões de analistas de uma queda de 0,1 por cento. O lucro líquido caiu 2,5 por cento a 4,52 bilhões de francos suíços, ante estimativa da pesquisa de uma alta de 2,3 por cento.

Widget Nestlé - 2014

Acompanhe tudo sobre:AlimentosEmpresasEmpresas suíçasNestléTrigoVendas

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões