Loja conceito da Natura, em São Paulo (Natura/Divulgação)
Reuters
Publicado em 12 de maio de 2021 às 19h15.
Última atualização em 12 de maio de 2021 às 19h55.
A fabricante de cosméticos Natura&Co anunciou nesta quarta-feira que teve prejuízo líquido de 156,6 milhões de reais no primeiro trimestre, ante resultado também negativo de 824,9 milhões de reais na mesma etapa de 2020.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) entre janeiro e março, por sua vez, somou 829 milhões de reais, um aumento de 470,7% ano a ano.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) somou 829 milhões de reais entre janeiro e março, alta de 470,7% ano a ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi de 963,2 milhões, com margem de 10,2%.
Esse resultado veio apoiado numa receita líquida consolidada que atingiu 9,5 bilhões de reais, aumento de 25,8%, com impulso das operações no Brasil e em países de língua espanhola.
A última linha do resultado também foi positivamente afetada por menor despesa de imposto de renda, impacto parcialmente compensado por maiores despesas financeira e com depreciação.
Apesar de ter tido lojas fechadas em várias partes do mundo no primeiro trimestre - apenas 68% das lojas The Body Shop próprias estavam abertas em março - a companhia conseguiu compensar isso com um forte aumento das vendas pela internet.
As vendas habilitadas digitalmente atingiram 48% da receita total, contra 33% no primeiro trimestre de 2020.
A Natura&Co elevou a projeção de sinergias anuais recorrentes resultantes da integração com a Avon em 50 milhões de dólares, para entre 350 milhões e 450 milhões de dólares, impulsionadas por sinergias de custos fora da América Latina em manufatura e distribuição, a serem alcançadas até 2024.
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