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Natura tem lucro líquido de R$ 163,5 mi no 2º tri, alta de 80%

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 13,4%, para 298,6 milhões de reais.

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Natura (Divulgação/Natura/Divulgação)

Natura (Divulgação/Natura/Divulgação)

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Sérgio Spagnuolo, da Reuters

Publicado em 26 de julho de 2017 às, 19h09.

Última atualização em 26 de julho de 2017 às, 20h33.

A Natura teve lucro líquido consolidado de 163,5 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 80 por cento ante mesma etapa de 2016, apoiada por maiores vendas no exterior.

Mas o lucro da empresa antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 13,4 por cento, para 298,6 milhões de reais.

A receita líquida consolidada no país ficou quase estável em 2 bilhões de reais, dado que o Brasil, que responde 67 por cento da receita, teve queda de 2,3 por cento, a 1,34 bilhão de reais.

A receita líquida internacional, por outro lado, cresceu 4,9 por cento, para 681 milhões de reais. O movimento está alinhado com a estratégia declarada da empresa, segundo o diretor de relações com investidores, José Roberto Lettiere.

"Há alguns anos a Natura anunciou vontade de se internacionalizar e fomos bastante felizes com os negócios da America Latina", disse o executivo em teleconferência com jornalistas. "Faz parte da estratégia de longo prazo da companhia para se internacionalizar ainda mais."

Uma dessas iniciativas veio com a compra da marca britânica The Body Shop, concluída em junho, por 1 bilhão de euros. Por enquanto, porém, a Natura reduziu seu nível endividamento, com a relação dívida líquida sobre o Ebitda ema 1,2 vez, ante 1,43 vez um ano antes.

Segundo Lettiere, além da reconhecida marca, a aquisição traz "vários componentes importantes para estratégia do grupo Natura", especialmente no momento em que a empresa desenvolve seus canais de venda por relações e online.

Com a The Body Shop, segundo ele, "a companhia se tornará uma companhia global."

Ele não quis, no entanto, dar detalhes sobre os impactos que a marca pode ter no curto prazo, nem se seus produtos podem ser trazidos pelo Brasil a tempo para a temporada de vendas de fim de ano, no Natal.

Reiterou apenas que a venda será financiada com "alavancagem" e geração de caixa.

Na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra sem restrições.

O executivo salientou ainda que as margens da empresa estão controladas, e que a Natura não prevê reviravoltas na rentabilidade por conta de custos de suprimentos.

"Temos uma cadeia de suprimentos bem sustentáveis", disse. "Os custos estão bem controlados, não antecipamos grandes problemas... Em termos de margens não temos nenhum indicação de que teremos reviravoltas."

A Natura também tem apostado também no modelo de venda direta, que está em processo de implementação, mas já tem visto um aumento na produtividade das consultoras, afirmou o diretor.

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