Natura lucra 11,7% mais e soma R$ 240 mi no 2º trimestre
No acumulado do ano até junho, o lucro foi de R$ 364,8 milhões, crescimento de 0,5% ante igual intervalo de 2012
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2013 às 22h09.
São Paulo - A fabricante de cosméticos Natura lucrou mais que o esperado pelo mercado no segundo trimestre, com seus resultados internacionais compensando vendas decepcionantes no Brasil.
A empresa teve um lucro líquido de 240,2 milhões de reais no de abril a junho, alta de 11,7 por cento ante os 215,1 milhões de reais apurados um ano antes.
O resultado ficou acima da média das expectativas de analistas obtidas pela Reuters, que apontava lucro de 213,7 milhões de reais no período.
A receita líquida total da companhia cresceu 6,7 por cento no trimestre, a 1,715 bilhão de reais, em linha com as previsões, apoiada no avanço de 36 por cento nas vendas líquidas das operações internacionais. No Brasil, a receita líquida subiu apenas 1,1 por cento, a 2,28 bilhões de reais.
Com isso, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), somou 409,9 milhões de reais, avanço anual 4,7 por cento, mas também acima da previsão média de analistas, de 391,3 milhões. No Brasil, o Ebitda proforma caiu 1,6 por cento.
Segundo a companhia, a menor frequência de pedidos das consultoras, especialmente em junho, prejudicou o resultado.
No exterior, por outro lado, a Natura viu continuidade do crescimento acelerado, em meio à expansão da base de consultoras e do aumento da frequência de compra. A fatia das operações internacionais da receita líquida do grupo aumentou de 10,8 para 14 por cento na comparação anual.
Segundo a companhia, o resultado mais fraco no país no trimestre deve ser revertido na segunda metade do ano.
"Teremos uma aceleração no segundo semestre. Além de lançamentos, que serão relevantes para a cesta de compra de nossos consumidores e para aumentar a frequência das nossas consultoras, vamos intensificar os investimentos em marketing", disse a jornalistas o vice-presidente de Finanças e Relações Institucionais, Roberto Pedote.
A deterioração do cenário macroeconômico não deve afetar a Natura, segundo ele. "Não vejo porque ter desaceleração muito significativa", adicionou.
No final de julho, a Natura lançou os primeiros produtos da marca SOU, com preço mais baixo do que de outras linhas da companhia. Segundo o executivo, a margem é equivalente a de outras linhas.
Atualizado às 22h09min.
São Paulo - A fabricante de cosméticos Natura lucrou mais que o esperado pelo mercado no segundo trimestre, com seus resultados internacionais compensando vendas decepcionantes no Brasil.
A empresa teve um lucro líquido de 240,2 milhões de reais no de abril a junho, alta de 11,7 por cento ante os 215,1 milhões de reais apurados um ano antes.
O resultado ficou acima da média das expectativas de analistas obtidas pela Reuters, que apontava lucro de 213,7 milhões de reais no período.
A receita líquida total da companhia cresceu 6,7 por cento no trimestre, a 1,715 bilhão de reais, em linha com as previsões, apoiada no avanço de 36 por cento nas vendas líquidas das operações internacionais. No Brasil, a receita líquida subiu apenas 1,1 por cento, a 2,28 bilhões de reais.
Com isso, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), somou 409,9 milhões de reais, avanço anual 4,7 por cento, mas também acima da previsão média de analistas, de 391,3 milhões. No Brasil, o Ebitda proforma caiu 1,6 por cento.
Segundo a companhia, a menor frequência de pedidos das consultoras, especialmente em junho, prejudicou o resultado.
No exterior, por outro lado, a Natura viu continuidade do crescimento acelerado, em meio à expansão da base de consultoras e do aumento da frequência de compra. A fatia das operações internacionais da receita líquida do grupo aumentou de 10,8 para 14 por cento na comparação anual.
Segundo a companhia, o resultado mais fraco no país no trimestre deve ser revertido na segunda metade do ano.
"Teremos uma aceleração no segundo semestre. Além de lançamentos, que serão relevantes para a cesta de compra de nossos consumidores e para aumentar a frequência das nossas consultoras, vamos intensificar os investimentos em marketing", disse a jornalistas o vice-presidente de Finanças e Relações Institucionais, Roberto Pedote.
A deterioração do cenário macroeconômico não deve afetar a Natura, segundo ele. "Não vejo porque ter desaceleração muito significativa", adicionou.
No final de julho, a Natura lançou os primeiros produtos da marca SOU, com preço mais baixo do que de outras linhas da companhia. Segundo o executivo, a margem é equivalente a de outras linhas.
Atualizado às 22h09min.