Natura fará maratona de ideias para inovar a linha Ekos
Fabricante de cosméticos promoverá hackathon para desenvolver aplicativos que conectem a marca aos consumidores
Luísa Melo
Publicado em 13 de maio de 2016 às 17h48.
São Paulo - A Natura busca pessoas "criativas e empreendedoras" que possam ajudá-la a encontrar soluções que aproximem o consumidor da marca Ekos, linha de produtos à base de ingredientes da Amazônia.
A empresa está com inscrições abertas para a maratona de programação (hackathon) "mãos na mata: traga a natureza para o seu dia a dia”.
"Não queremos criar campanhas de marketing, ingredientes ou embalagens. Isso a gente acha no mercado. A ideia é desenvolver dispositivos eletrônicos, aplicativos e serviços que reconectem as pessoas à floresta", contou Luciana Hashiba, gerente de inovação da companhia, em entrevista a EXAME.com.
O evento é uma iniciativa do programa Natura Campus, criado em 2011 com o objetivo de estabelecer parcerias com a comunidade científica para a descoberta de novas tecnologias.
Como vai funcionar
Encerradas as inscrições, que podem ser feitas no site do Natura Campus até o dia 16 de novembro, a fabricante de cosméticos selecionará os participantes. O resultado deve ser divulgado no dia 14 de dezembro.
O hackathon ocorrerá por volta de março de 2016 em Belém (PA) e terá duração de quatro dias.
"Primeiro, os participantes vão visitar uma comunidade que produz matéria-prima sustentável para linha Natura Ekos, na Amazônia. A maratona de prototipagem acontecerá em seguida", explicou Luciana.
As ideias originadas na ocasião serão públicas e cada integrante do grupo que desenvolver o melhor projeto será premiado com uma impressora 3D equipada com 10 filamentos plásticos.
Essa será a segunda edição do encontro. No ano passado, ele foi elaborado em parceria com o laboratório do instituto de tecnologia MIT, o Media Lab, e ocorreu na sede da empresa em Cajamar (SP).
O evento foi aberto apenas a universitários, que foram desafiados a desenhar soluções para conectar produtos ao ambiente virtual. Ao todo, 8 grupos participaram da maratona. Cada um deles era composto por um estudante, um convidado à sua escolha, um representante do Media Lab e um funcionário da Natura.
Duas integrantes do time que criou a melhor solução, eleita na ocasião, foram premiadas com um estágio de seis meses em laboratórios do MIT nos Estados Unidos.
De acordo com a fabricante de cosméticos, cinco projetos que surgiram na jornada de programação estão sendo desenvolvidos hoje. "Mas como eles não estão prontos, não podemos revelar do que se tratam", disse Luciana.
"A inovação aberta e o trabalho em rede não são mais uma tendência, eles estão aí. O potencial de criação de uma empresa é muito maior quando muitas pessoas se envolvem", afirmou a executiva.
A Natura não abre quanto vai gastar com o hackathon, apenas diz que seus investimentos em inovação serão mantidos no mesmo patamar que no ano passado, em 3% do faturamento líquido–as receitas da companhia somaram 7,41 bilhões de reais em 2014.
A fabricante de cosméticos mantém ainda um outro programa pelo qual os consumidores são chamados a ajudá-la a desenvolver soluções inovadoras para sua indústria, o "Cocriando".
São Paulo - A Natura busca pessoas "criativas e empreendedoras" que possam ajudá-la a encontrar soluções que aproximem o consumidor da marca Ekos, linha de produtos à base de ingredientes da Amazônia.
A empresa está com inscrições abertas para a maratona de programação (hackathon) "mãos na mata: traga a natureza para o seu dia a dia”.
"Não queremos criar campanhas de marketing, ingredientes ou embalagens. Isso a gente acha no mercado. A ideia é desenvolver dispositivos eletrônicos, aplicativos e serviços que reconectem as pessoas à floresta", contou Luciana Hashiba, gerente de inovação da companhia, em entrevista a EXAME.com.
O evento é uma iniciativa do programa Natura Campus, criado em 2011 com o objetivo de estabelecer parcerias com a comunidade científica para a descoberta de novas tecnologias.
Como vai funcionar
Encerradas as inscrições, que podem ser feitas no site do Natura Campus até o dia 16 de novembro, a fabricante de cosméticos selecionará os participantes. O resultado deve ser divulgado no dia 14 de dezembro.
O hackathon ocorrerá por volta de março de 2016 em Belém (PA) e terá duração de quatro dias.
"Primeiro, os participantes vão visitar uma comunidade que produz matéria-prima sustentável para linha Natura Ekos, na Amazônia. A maratona de prototipagem acontecerá em seguida", explicou Luciana.
As ideias originadas na ocasião serão públicas e cada integrante do grupo que desenvolver o melhor projeto será premiado com uma impressora 3D equipada com 10 filamentos plásticos.
Essa será a segunda edição do encontro. No ano passado, ele foi elaborado em parceria com o laboratório do instituto de tecnologia MIT, o Media Lab, e ocorreu na sede da empresa em Cajamar (SP).
O evento foi aberto apenas a universitários, que foram desafiados a desenhar soluções para conectar produtos ao ambiente virtual. Ao todo, 8 grupos participaram da maratona. Cada um deles era composto por um estudante, um convidado à sua escolha, um representante do Media Lab e um funcionário da Natura.
Duas integrantes do time que criou a melhor solução, eleita na ocasião, foram premiadas com um estágio de seis meses em laboratórios do MIT nos Estados Unidos.
De acordo com a fabricante de cosméticos, cinco projetos que surgiram na jornada de programação estão sendo desenvolvidos hoje. "Mas como eles não estão prontos, não podemos revelar do que se tratam", disse Luciana.
"A inovação aberta e o trabalho em rede não são mais uma tendência, eles estão aí. O potencial de criação de uma empresa é muito maior quando muitas pessoas se envolvem", afirmou a executiva.
A Natura não abre quanto vai gastar com o hackathon, apenas diz que seus investimentos em inovação serão mantidos no mesmo patamar que no ano passado, em 3% do faturamento líquido–as receitas da companhia somaram 7,41 bilhões de reais em 2014.
A fabricante de cosméticos mantém ainda um outro programa pelo qual os consumidores são chamados a ajudá-la a desenvolver soluções inovadoras para sua indústria, o "Cocriando".