Nasdaq prepara plano de sucessão para atual presidente
O conselho, junto com o atual presidente Bob Greifeld, fez uma lista de candidatos internos e externos para o principal posto da bolsa
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 21h03.
Por mais de dois anos, uma pergunta recorrente atingiu o conselho da Nasdaq OMX Group : se o presidente-executivo, Bob Greifeld, sair, quem ficaria no lugar dele? A bolsa tem trabalhado nessa questão, segundo diversas fontes próximas à situação. O conselho, junto com Greifeld, fez uma lista de candidatos internos e externos para o principal posto da bolsa e está buscando ao menos um executivo adicional para os altos cargos de gestão com vistas no plano de sucessão .
Considerando a enxurrada de consolidações na indústria e o valor de mercado relativamente baixo da Nasdaq, o conselho também tem debatido passos mais radicais, como dividir a empresa ou uma fusão com a London Stock Exchange Group ou outra bolsa, afirmaram as fontes. Um dos atrativos de um acordo com a LSE é seu presidente-executivo, Xavier Rolet, que é visto como um líder forte para comandar uma fusão, afirmaram as fontes.
Além de Rolet, candidatos externos na lista incluem Adena Friedman, ex-diretora financeira da Nasdaq que saiu em 2011; Magnus Bocker, presidente-executivo da bolsa de Cingapura; Craig Donohue, ex-presidente-executivo do CME Group que atua agora na OCC, casa de clearing de todas as bolsas norte-americanas; Tom Kloet, presidente-executivo da bolsa canadense TMX; e Chris Concannon, ex-executivo da Nasdaq, e atualmente sócio da corretora Virtu Financial.
Eric Noll, que faz serviços de execução de ordens para a segunda maior bolsa norte-americana, é o principal candidato interno para o cargo, afirmaram as fontes.
Concannon, TMX e a bolsa de Cingapura recusaram-se a comentar. Os demais executivos não foram encontrados. Um porta-voz da Nasdaq também se recusou a fazer comentários.
Mas nenhuma mudança é iminente na Nasdaq. De fato, Greifeld, executivo de 56 anos que está à frente da bolsa há mais de uma década, assinou um novo contrato de cinco anos no ano passado e, segundo fontes, não tem planos de se aposentar no curto prazo.
O executivo também conta com forte apoio de diretores, que viram interrupções de pregão como a ocorrida no mês passado como natural em uma indústria movida a tecnologia, e acreditam que a Nasdaq foi criticada injustamente por seus erros.
Uma fonte descreveu esses debates entre diretores como parte de discussões normais que cada conselho de empresa aberta deve ter para fazer seu trabalho corretamente.
Mesmo assim, esses debates revelam um caminho difícil para a Nasdaq em diversas frentes. As falhas do mês passado e o manejo ruim da estreia do Facebook na bolsa em 2012 levantaram questionamentos na indústria sobre o futuro de Greifeld.
A fusão de Direct Edge e BATS Global Markets e a prevista venda da NYSE Euronext para a IntercontinentalExchange Inc deixou a Nasdaq como um "estranho no ninho" em uma indústria onde a escala é importante para superar custos de tecnologia e margens pequenas.
Por mais de dois anos, uma pergunta recorrente atingiu o conselho da Nasdaq OMX Group : se o presidente-executivo, Bob Greifeld, sair, quem ficaria no lugar dele? A bolsa tem trabalhado nessa questão, segundo diversas fontes próximas à situação. O conselho, junto com Greifeld, fez uma lista de candidatos internos e externos para o principal posto da bolsa e está buscando ao menos um executivo adicional para os altos cargos de gestão com vistas no plano de sucessão .
Considerando a enxurrada de consolidações na indústria e o valor de mercado relativamente baixo da Nasdaq, o conselho também tem debatido passos mais radicais, como dividir a empresa ou uma fusão com a London Stock Exchange Group ou outra bolsa, afirmaram as fontes. Um dos atrativos de um acordo com a LSE é seu presidente-executivo, Xavier Rolet, que é visto como um líder forte para comandar uma fusão, afirmaram as fontes.
Além de Rolet, candidatos externos na lista incluem Adena Friedman, ex-diretora financeira da Nasdaq que saiu em 2011; Magnus Bocker, presidente-executivo da bolsa de Cingapura; Craig Donohue, ex-presidente-executivo do CME Group que atua agora na OCC, casa de clearing de todas as bolsas norte-americanas; Tom Kloet, presidente-executivo da bolsa canadense TMX; e Chris Concannon, ex-executivo da Nasdaq, e atualmente sócio da corretora Virtu Financial.
Eric Noll, que faz serviços de execução de ordens para a segunda maior bolsa norte-americana, é o principal candidato interno para o cargo, afirmaram as fontes.
Concannon, TMX e a bolsa de Cingapura recusaram-se a comentar. Os demais executivos não foram encontrados. Um porta-voz da Nasdaq também se recusou a fazer comentários.
Mas nenhuma mudança é iminente na Nasdaq. De fato, Greifeld, executivo de 56 anos que está à frente da bolsa há mais de uma década, assinou um novo contrato de cinco anos no ano passado e, segundo fontes, não tem planos de se aposentar no curto prazo.
O executivo também conta com forte apoio de diretores, que viram interrupções de pregão como a ocorrida no mês passado como natural em uma indústria movida a tecnologia, e acreditam que a Nasdaq foi criticada injustamente por seus erros.
Uma fonte descreveu esses debates entre diretores como parte de discussões normais que cada conselho de empresa aberta deve ter para fazer seu trabalho corretamente.
Mesmo assim, esses debates revelam um caminho difícil para a Nasdaq em diversas frentes. As falhas do mês passado e o manejo ruim da estreia do Facebook na bolsa em 2012 levantaram questionamentos na indústria sobre o futuro de Greifeld.
A fusão de Direct Edge e BATS Global Markets e a prevista venda da NYSE Euronext para a IntercontinentalExchange Inc deixou a Nasdaq como um "estranho no ninho" em uma indústria onde a escala é importante para superar custos de tecnologia e margens pequenas.