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Na Johnson & Johnson, as redes sociais são parceiras do RH

No ano passado, 27% das contratações da empresa foram feitas pelo LinkedIn. Facebook também é usado para atrair os mais jovens

Produtos Johnson & Johnson: empresa criou manual para padronizar o perfil dos seus recrutadores no LinkedIn (Chris Hondros/Getty Images)

Luísa Melo

Publicado em 24 de junho de 2015 às 09h47.

São Paulo - Em 2014, cerca de 27% dos novos funcionários que entraram para a Johnson & Johnson no Brasil foram encontrados através do LinkedIn. Aproximadamente 1.400 contratações foram feitas naquele ano, 385 por meio da ferramenta, segundo a diretora de RH da companhia, Danielle Arraes.

Na empresa, as redes sociais têm sido grandes parceiras dos recrutadores. Com a ajuda dessas plataformas, a busca por profissionais se torna mais rápida e certeira, já que elas possibilitam a filtragem de possíveis candidatos por suas experiências anteriores, formação e interesses.

"Quando você faz o processo de seleção tradicional, que é de postar a vaga e esperar passivamente as pessoas chegarem, aproveita em torno de 10% dos currículos. Quando você vai atrás do que está procurando de uma forma segmentada, o índice de aplicabilidade dos perfis é muito maior", diz Danielle.

A executiva falou a EXAME.com durante o evento ConnectIn, promovido pelo LinkedIn nesta terça-feira, em São Paulo. Ela lembra que as etapas presenciais não são eliminadas após a definição do candidato alvo, mas se tornam mais curtas.

Além das ferramentas específicas de recrutamento, a Johnson & Johnson usa outras funcionalidades do LinkedIn, como os grupos que são oferecidos para todos os usuários, para divulgar vagas e promover sua marca.

No ano passado, a empresa até mesmo preparou um manual para que seus 25 recrutadores no país padronizassem seus perfis na rede social corporativa e, com isso, "potencializassem seu poder de atração".

No Brasil, a companhia começou a usar os recursos do LinkedIn por volta de 2012. No mundo todo, a página de carreiras da empresa na plataforma já possui mais de 900.000 seguidores e uma versão em português dessa "vitrine", mais direcionada ao público brasileiro, deve ser lançada nos próximos dias.

Outras redes

O Facebook também é bastante utilizado pela Johnson & Johnson para conquistar novos empregados, principalmente os mais jovens.

A empresa costuma comunicar as etapas dos processos seletivos de massa para estagiários e trainees por meio do canal, que também é usado para a divulgar vídeos de líderes que já participaram desses programas.

"Os trainees que entraram em 2014, por exemplo, ajudaram a cocriar via rede social a fase presencial da seleção, da forma como eles gostariam que ela fosse. Foi uma experiência muito legal porque vieram ideias incríveis e houve um engajamento superforte", conta Danielle.

A Johnson e Johnson atua nos segmentos de cosméticos e bens de consumo, materiais cirúrgicos e farmacêutico. Ela está presente em 175 países e tem cerca de 128.000 funcionários no mundo, 6.000 deles no Brasil.

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São Paulo - Em 2014, cerca de 27% dos novos funcionários que entraram para a Johnson & Johnson no Brasil foram encontrados através do LinkedIn. Aproximadamente 1.400 contratações foram feitas naquele ano, 385 por meio da ferramenta, segundo a diretora de RH da companhia, Danielle Arraes.

Na empresa, as redes sociais têm sido grandes parceiras dos recrutadores. Com a ajuda dessas plataformas, a busca por profissionais se torna mais rápida e certeira, já que elas possibilitam a filtragem de possíveis candidatos por suas experiências anteriores, formação e interesses.

"Quando você faz o processo de seleção tradicional, que é de postar a vaga e esperar passivamente as pessoas chegarem, aproveita em torno de 10% dos currículos. Quando você vai atrás do que está procurando de uma forma segmentada, o índice de aplicabilidade dos perfis é muito maior", diz Danielle.

A executiva falou a EXAME.com durante o evento ConnectIn, promovido pelo LinkedIn nesta terça-feira, em São Paulo. Ela lembra que as etapas presenciais não são eliminadas após a definição do candidato alvo, mas se tornam mais curtas.

Além das ferramentas específicas de recrutamento, a Johnson & Johnson usa outras funcionalidades do LinkedIn, como os grupos que são oferecidos para todos os usuários, para divulgar vagas e promover sua marca.

No ano passado, a empresa até mesmo preparou um manual para que seus 25 recrutadores no país padronizassem seus perfis na rede social corporativa e, com isso, "potencializassem seu poder de atração".

No Brasil, a companhia começou a usar os recursos do LinkedIn por volta de 2012. No mundo todo, a página de carreiras da empresa na plataforma já possui mais de 900.000 seguidores e uma versão em português dessa "vitrine", mais direcionada ao público brasileiro, deve ser lançada nos próximos dias.

Outras redes

O Facebook também é bastante utilizado pela Johnson & Johnson para conquistar novos empregados, principalmente os mais jovens.

A empresa costuma comunicar as etapas dos processos seletivos de massa para estagiários e trainees por meio do canal, que também é usado para a divulgar vídeos de líderes que já participaram desses programas.

"Os trainees que entraram em 2014, por exemplo, ajudaram a cocriar via rede social a fase presencial da seleção, da forma como eles gostariam que ela fosse. Foi uma experiência muito legal porque vieram ideias incríveis e houve um engajamento superforte", conta Danielle.

A Johnson e Johnson atua nos segmentos de cosméticos e bens de consumo, materiais cirúrgicos e farmacêutico. Ela está presente em 175 países e tem cerca de 128.000 funcionários no mundo, 6.000 deles no Brasil.

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