Exame Logo

Na crise, Ingresso Rápido ganha mais com bilheteria de shows

Empresa inaugura nesta semana sua primeira loja física e já viu as vendas online aumentarem 70% com aumento de procura por espetáculos

Guns: demanda por ingressos foram tanta, que novas datas de shows foram abertas (Site Guns N’ Roses/Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 18h51.

São Paulo – Nesta quinta-feira, dia 22, dentro do Beiramar Shopping, em Florianópolis, Santa Catarina, será inaugurada uma loja física da Ingresso Rápido, a primeira de uma série que está por vir.

“Nossa intenção é facilitar a venda de tickets para as pessoas que preferem comprar por meio físico, além de estreitar nossa relação com as pessoas da região”, disse Petras Veiga, CEO da Ingresso Rápido, em entrevista à EXAME.com.

No local serão vendidos ingressos para os 1.000 eventos simultâneos ofertados hoje pela empresa em todo o país, incluindo grandes shows como Guns N' Roses e de Mariah Carey.

Entradas para eventos em casas locais, como P12, Donna Restaurante, Milk Club, Cervejaria Devassa e Le Barbaron, também estarão disponíveis, por meio de uma parceria com o Grupo Novo Brasil, responsável pelas casas.

Para esses eventos, o preço dos ingressos será vendido pela metade do preço nesta sexta-feira, dia 23 - a promoção só não é válida para o show de David Guetta, em Florianópolis.

Para a Ingresso Rápido, a iniciativa é uma nova ferramenta de marketing, por onde ela pretende ampliar a presença junto aos produtores locais e ao público catarinense.

“Queremos aproximar cada vez mais o mundo do entretenimento do grande público regional e nacional”, conta Petras. “Vamos expandir esse modelo para outras capitais da região sul e nordeste, onde temos pouca visibilidade, por enquanto”.

Espetáculo do crescimento

O caminho de crescer por meio de lojas físicas não tem nenhuma relação com a queda das vendas online – que, pelo contrário, vão de vento em popa, garante o empresário.

Só neste ano, as vendas pelos canais online, site e aplicativo, cresceram 70% em plena crise, quase o mesmo salto que deve ter a empresa em faturamento, comparado ao ano anterior.

A razão para tal bonança está no atual cenário conturbado de crise, que faz as pessoas viajaram menos. “E gastarem mais com entretenimento dentro do país”, explica Veiga.

Por ano, a Ingresso Rápido chega a vender com exclusividade mais de 10 milhões de ingressos de peças de teatro a grandes eventos, como o de Andreas Botticelli e Aerosmith.

Por ganhar apenas com a bilheteria, e não com a produção do evento, como faz a concorrente TimeForFun, a companhia não tem impacto negativo da alta do dólar em seu negócio.

O faturamento provém dos ganhos com as taxas de conveniência cobradas pela intermediação e entrega dos bilhetes – uma porcentagem que varia de 10% a 20%.

“Se fosse menor que isso, não conseguiríamos cobrir os custos do serviço”, explica o empresário, com a certeza que os usuários não se importam de pagar tal valor, já que os custos com tempo, locomoção e estacionamento para pegarem os ingressos diretamente seriam quase os mesmos.

As vendas de pontos de vendas rendem, em média, 3% de comissão sobre o valor dos ingressos para a companhia.

Nas lojas físicas, no entanto, o ganho deve ser menor, mas compensará pelo retorno em marketing que o modelo deve gerar.

Veja também

São Paulo – Nesta quinta-feira, dia 22, dentro do Beiramar Shopping, em Florianópolis, Santa Catarina, será inaugurada uma loja física da Ingresso Rápido, a primeira de uma série que está por vir.

“Nossa intenção é facilitar a venda de tickets para as pessoas que preferem comprar por meio físico, além de estreitar nossa relação com as pessoas da região”, disse Petras Veiga, CEO da Ingresso Rápido, em entrevista à EXAME.com.

No local serão vendidos ingressos para os 1.000 eventos simultâneos ofertados hoje pela empresa em todo o país, incluindo grandes shows como Guns N' Roses e de Mariah Carey.

Entradas para eventos em casas locais, como P12, Donna Restaurante, Milk Club, Cervejaria Devassa e Le Barbaron, também estarão disponíveis, por meio de uma parceria com o Grupo Novo Brasil, responsável pelas casas.

Para esses eventos, o preço dos ingressos será vendido pela metade do preço nesta sexta-feira, dia 23 - a promoção só não é válida para o show de David Guetta, em Florianópolis.

Para a Ingresso Rápido, a iniciativa é uma nova ferramenta de marketing, por onde ela pretende ampliar a presença junto aos produtores locais e ao público catarinense.

“Queremos aproximar cada vez mais o mundo do entretenimento do grande público regional e nacional”, conta Petras. “Vamos expandir esse modelo para outras capitais da região sul e nordeste, onde temos pouca visibilidade, por enquanto”.

Espetáculo do crescimento

O caminho de crescer por meio de lojas físicas não tem nenhuma relação com a queda das vendas online – que, pelo contrário, vão de vento em popa, garante o empresário.

Só neste ano, as vendas pelos canais online, site e aplicativo, cresceram 70% em plena crise, quase o mesmo salto que deve ter a empresa em faturamento, comparado ao ano anterior.

A razão para tal bonança está no atual cenário conturbado de crise, que faz as pessoas viajaram menos. “E gastarem mais com entretenimento dentro do país”, explica Veiga.

Por ano, a Ingresso Rápido chega a vender com exclusividade mais de 10 milhões de ingressos de peças de teatro a grandes eventos, como o de Andreas Botticelli e Aerosmith.

Por ganhar apenas com a bilheteria, e não com a produção do evento, como faz a concorrente TimeForFun, a companhia não tem impacto negativo da alta do dólar em seu negócio.

O faturamento provém dos ganhos com as taxas de conveniência cobradas pela intermediação e entrega dos bilhetes – uma porcentagem que varia de 10% a 20%.

“Se fosse menor que isso, não conseguiríamos cobrir os custos do serviço”, explica o empresário, com a certeza que os usuários não se importam de pagar tal valor, já que os custos com tempo, locomoção e estacionamento para pegarem os ingressos diretamente seriam quase os mesmos.

As vendas de pontos de vendas rendem, em média, 3% de comissão sobre o valor dos ingressos para a companhia.

Nas lojas físicas, no entanto, o ganho deve ser menor, mas compensará pelo retorno em marketing que o modelo deve gerar.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaServiçosShows-de-música

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame