Negócios

Petrobras fecha parceria para refinar petróleo nos EUA

Acordo com a Astra Oil prevê a operação conjunta da refinaria Pasadena Refining System, adquirida em janeiro pela Astra

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 16h33.

As operações da Petrobras nos Estados Unidos, até então concentradas na extração de óleo cru, avançarão agora para o refino e comercialização de derivados de petróleo. A estatal fechou uma parceria com a Astra Oil Company para desenvolver uma operação conjunta de refino e venda dos produtos no mercado americano.

O primeiro passo será a gestão conjunta das instalações da Pasadena Refining System (PRS), refinaria comprada pela Astra em janeiro deste ano e sediada no Texas. A companhia, que está sendo reformada para atender aos novos padrões de controle ambiental dos órgãos americanos, tem capacidade para refinar mais de 100 000 barris diários de petróleo, segundo a Compagnie Nationale A Portefeuille (CNP), empresa belga que controla a Astra.

De acordo com a Petrobras, a reforma da PRS envolve apenas a produção de gasolina e diesel. Numa segunda fase, a planta será preparada também para processar uma grande quantidade de óleo pesado com alto teor de enxofre, incluindo a produção da Petrobras no Campo de Marlim, situado na Bacia de Campos.

Em seu comunicado, a CNP afirma que alguns detalhes do negócio ainda estão em discussão. Em linhas gerais, a Astra conservará uma participação minoritária na parceria, bem como na comercialização decorrente de derivados. O valor do negócio não foi divulgado.

A Petrobras possui operações nos Estados Unidos desde 1987, quando comprou oito blocos da Texaco no Golfo do México. Atualmente, a estatal possui 212 blocos em águas americanas. Além de petróleo, a empresa já explora também gás natural e comercializa derivados no país.

Acompanhe tudo sobre:Astra OilCapitalização da PetrobrasCaso PasadenaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

A Simple Organic quer crescer nas farmácias com preços competitivos — e conta com a Hypera para isso

Esta fintech de Sergipe captou R$ 422 milhões em 45 dias e já movimenta mais de R$ 1 bi pelo Brasil

Volume de negociação com bitcoin atinge maior patamar em dois anos. Veja quem lidera

Esse carioca criou um banco no WhatsApp — que acabou de nascer, mas já movimentou R$ 13 milhões

Mais na Exame