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Murdoch nega que vá separar jornais britânicos de seus negócios

De acordo com jornais, executivos da News Corp estão procurando uma forma de separarem o The Sun, o The Times e o The Sunday Times

O magnata Murdoch, dono do News of the World (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

O magnata Murdoch, dono do News of the World (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2012 às 11h11.

Londres - O empresário Rupert Murdoch negou informações de que a News Corp está avaliando a possibilidade de desmembrar seus jornais na Grã-Bretanha para proteger o restante do império de comunicação após o escândalo de grampos telefônicos.

Os jornais The Daily Telegraph e Financial Times afirmaram que os executivos da companhia estão procurando uma forma de separarem o The Sun, o The Times e o The Sunday Times, publicados pela unidade News International.

Contudo, Murdoch, presidente-executivo da News Corp, afirmou em comunicado na sexta-feira: "A News Corporation permanece seriamente comprometida com nossos negócios de comunicação, incluindo a News International, e qualquer hipótese contrária é totalmente imprecisa. As publicações são um componente central do nosso futuro".

A polícia britânica está investigando informações de que jornalistas do News of the World, um jornal fechado por Murdoch em julho passado, rotineiramente grampeavam telefones de centenas de celebridades, políticos e vítimas de crimes para gerar reportagens de primeira página.

Os policiais também investigam se os profissionais invadiram computadores e pagaram propinas a autoridades públicas, inclusive a polícia, para conseguir informações privilegiadas.

O Daily Telegraph e o Financial Times afirmaram que a News Corp estava discutindo a colocação dos títulos da News International em uma outra companhia.

Uma porta-voz da News International negou as informações, dizendo em comunicado. "Não há plano algum para colocar a News International em uma empresa separada".

Vender os jornais para um ou mais empresários era outra opção, afirmou o Financial Times, citando fontes próximas à empresa.

As fontes disseram que nenhuma decisão foi tomada, e que a divisão ou a venda podem não acontecer.

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